A chegada da empresa especializada em peças de tricô mudou o comportamento dos presos do pavilhão mais problemático do presídio de Juiz de Fora.
Detentos da Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, em Juiz Fora, na Zona da Mata, aproveitam as horas vagas para produzir peças de roupas de luxo que serão vendidas nas melhores boutiques do mundo, como em Nova Iorque (EUA) e Tóquio (Japão).
Ao todo, 18 presos participam do projeto social Flor de Lótus, uma parceria entre o Governo de Minas e a empresária mineira Raquel Guimarães, que aprendeu a técnica do tricô com a avó e repassou a prática para os detentos.
A cada peça produzida, os detentos recebem, em média, R$ 100, o mesmo que seria pago a uma tricoteira tradicional. Além disso, a cada dia trabalhado, os presos ganham um dia de remissão de pena.
Agencia Minas