Grupo pede intervenção militar em Maceió
Em Maceió, manifestantes se concentram no Corredor Vera Arruda, na orla da cidade. Boa parte dos manifestantes veste verde e amarelo e leva cartazes. Eles protestam contra Dilma, mas um grupo pede intervenção militar e diz que apenas os militares podem fazer a “verdadeira reforma política”. O domingo é de sol intenso na capital alagoana.
As assinaturas, que ele espera ter em uma semana, além de pareceres pró-impeachment de 12 juristas renomados – entre eles Ives Gandra Martins – serão encaminhadas em até 15 dias ao presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Uma coisa é fazer como o Bolsonaro, que foi lá sozinho e protocolou o pedido. Se eu levar ao presidente Eduardo Cunha um pedido com 1 milhão de assinaturas tem outro peso”, disse Paulinho da Força ao iG neste sábado (14).
Presenças
Sobre o ato, Paulinho espera a presença do senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), além de parlamentares do SD, do PPS, do PSDB e até do PSB, que em São Paulo é alinhado ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Questionado sobre a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Paulinho comentou que, se aparecer, Aécio participará dos atos no Rio de Janeiro.
O deputado federal assinalou também que não serão permitidas máscaras nos atos da capital paulista e que o policiamento será reforçado. Ele também minimizou a presença de manifestantes favoráveis à intervenção militar. “Essa agenda não é nossa. Nossa agenda é tirar a Dilma”, finalizou.