Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com
Estamos bem de ministros neste nosso Brasil, não é mesmo? Que ministro do Trabalho é esse, que vem cantar de galo para o mundo inteiro, ao vivo e a cores e depois, chamado atenção, dá uma de donzela arrependida? Como é que pode um indivíduo totalmente despreparado como esse – pra não dizer outra coisa – ser ministro? E não é só esse, alguns já saíram, mas alguns outros permanecem, como o tal de Haddad, Ministro da Cultura, queridinho dos chefes, que só não é mais incompetente por falta de espaço. Não consegue administrar uma prova como o Enem, que é um fiasco atrás do outro, compra e distribui livros que ensinam aos nossos estudantes das escolas públicas que a gramática é coisa de ótário, e assim por diante.
Não que as coisas estejam mudando muito, pois sai um e entra outro parecido, mas está muito evidente que muitos dos ministros de Lula não eram – como dizer isso de maneira mais ou menos elegante? Difícil, muito difícil – flor que se cheire. É claro que eu poderia dizer isso com muito mais clareza, mas todo mundo entendeu. E seu Lula deixava as coisas acontecerem e ainda passava a mão na cabeça de seus ministros queridos.
Estamos precisando de uma limpeza de verdade no poder público. É preciso tirar esse bando de corruptos impunes de seus cargos poderosos e fazê-los devolver tudo o que foi “desviado”. E prender cada um, para que não continuem em seus partidos agindo por baixo dos panos. Porque eles são denunciados, até perdem o ministério ou outro alto cargo, mas continuam nos seus mandatos de “políticos”, continuam com as falcatruas dentro de seus partidos. Partidos que lotearam a administração pública, com a conivência do “cara”.
Precisamos rever o Brasil. Precisamos nos lembrar desses escândalos todos e tantos, dos “políticos” envolvidos, para que ninguém vote mais neles, evitando que continuem a saga de “mal feitos”, como diz a presidente. Nós, eleitores, é que colocamos essa politicagem no poder. Então precisamos aprender a votar melhor. Ou votar nulo, pois se não houver cinquenta por cento de votos válidos, a eleição tem que ser anulada, para que se faça outra, sem os candidatos da anterior.
********************************
Sobre o autor: Luiz Carlos Amorim é Coordenador do Grupo Literário A ILHA em SC, com 31 anos de atividades e editor das Edições A ILHA, que publicam as revistas Suplemento LIterário A ILHA e Mirandum (Confraria de Quintana), além de mais de 50 livros. Editor de conteúdo do portal PROSA, POESIA & CIA. e autor de 27 livros de crônicas, contos e poemas, três deles publicados no exterior. Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior – tem trabalhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros, e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano -, além de colaborar com vários portais de informação e cultura na Internet, como Rio Total, Telescópio, Cronópios, Alla de Cuervo, Usina de Letras, etc.
O autor assina, também, o Blog CRONICA DO DIA, em Http://luizcarlosamorim.blogspot.com