Polícia Federal abre investigação sobre leilão de arroz

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Por Devair G. Oliveira
Grande parte do povo brasileiro, não pode ver uma tragédia para aplicar seus golpes é um caminhão de alimentos que tomba e mesmo antes da chegada da polícia a carga já desapareceu, e quanto maior a tragédia maior é a corrupção, em Porto Alegre quase todo dia tem um caso de corrupção, são políticos desviando doações para levar vantagem nas eleições e quando temos um governo que fora descondensado para ser indicado para ocupar a Presidência da República, o que podemos esperar da economia o Brasil vai de mal a pior e surge agora por parte do governo o escândalo do arroz.

A Polícia Federal (PF) instaurou, na tarde desta quarta-feira (12), um inquérito policial para investigar possíveis irregularidades no leilão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a compra de arroz importado. De acordo com a corporação, o pedido de averiguação foi feito pela própria presidência da Conab, por meio de ofício, “diante de denúncias de que empresas sem histórico de atuação no mercado de cereais venceram o certame”. 

Segundo um secretário que disseram que ele pediu demissão, mas o próprio veio a público dizer que querem pegá-lo para bode expiatório, a Conab também solicitou à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Corregedoria-Geral da própria empresa a imediata abertura de processo de apuração de todos os fatos envolvendo o leilão para a compra do arroz, que segundo eles tem o objetivo de garantir estoques e evitar uma escalada de preço do produto, em decorrência da calamidade pública no Rio Grande do Sul, o maior produtor do grão no país.

Só que os produtores e algumas autoridades disseram que o país não tem falta de arroz o problema do Sul não afetou a produção a ponto de faltar o produto, estão falando aí em mais uma CPI e se convidarem o secretário demitido com certeza virá à tona a verdade.

A decisão do governo federal de anular o leilão da Conab foi anunciada na terça (11), cancelando a compra das 263,3 mil toneladas de arroz que seriam importadas para o país. Também no mesmo dia, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller, pediu demissão após suspeitas de conflito de interesse. Será que o secretário aceitará ser bode expiatório

 Matéria do jornal Estadão revelou que o diretor de Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos, responsável pelo leilão, é uma indicação direta do secretário. Além disso, a FOCO Corretora de Grãos, principal corretora do leilão, é do empresário Robson Almeida de França, que foi assessor parlamentar de Geller na Câmara e é sócio de Marcello Geller, filho do secretário, em outras empresas.

Mais cedo, nesta quarta, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que o edital do novo leilão de arroz importado deve sair no prazo de uma semana até dez dias.

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