Brincávamos de ser felizes para esquecermos momentos de agonia.
Éramos ainda uns petizes
Eu, nem sabia bem o que fazia
E ele abria meus desejos um a um, dos inconfessáveis aos guardados.
Eu queria saber tudo de ti,
Sonhava que vivesses só para mim.
Parte da sua mentira eu sorria e pactuava sua pele a minha.
Que eu te mentia, tu pensavas,
Mas crê que já no meu coração moravas.
Nos comíamos, amávamos e partíamos, porém nunca desvencilhávamos da Poesia.
Eu vivia somente para te amar
E para em lindas poesias te cantar.
Ele era um sopro de multidão no azul vazio das lembranças rompidas.
Dos teus ciúmes eu me apercebia,
Tentava convencer-te que só para ti vivia.
Possivelmente éramos outro engano, mas o que fazer se já nos perseguíamos?
Nós nunca estivemos enganados,
Desde pequenos estávamos enamorados.
Dogmaticamente decidimos evaporar…
Havia amor nos outros. Caçaríamos.
Não compreendemos esse amor,
Outros procuramos e encontramos a dor.
Eliane Alcântara. & Francis Raposo Ferreira
Gostei muito dessa poesia, pois fala uma verdade entre as mentiras que ouvimos de pessoas que não tem escrúpulos em brincar com os sentimentos dos outros.
“Emudeçam os lábios mentirosos que dizem coisas más com arrogância e desprezo contra o justo.”
SL 31:18