A Modec, dona do navio de transporte de combustíveis Cidade de São Paulo, calculou que vazaram da embarcação entre mil e 2 mil litros de óleo, de um máximo possível de 4,4 mil litros. O número é bem inferior aos 10 mil litros estimados pelas autoridades estaduais do ambiente. O vazamento poluiu as águas da Baía de Ilha Grande, no sul do estado do Rio.
O responsável pelas operações da Modec na Bacia de Santos, André Cordeiro, disse hoje (19) que a hipótese mais viável para explicar o vazamento é a contaminação da água de lastro do navio (responsável por manter a embarcação flutuando em um determinado nível) por óleo combustível, mas ressaltou que outras possibilidades estão sendo investigadas.
Cordeiro considerou remota a chance de as manchas de óleo encontradas em praias de Angra dos Reis e Paraty serem resultantes do vazamento, pois o óleo combustível é bem mais solúvel em água, diferentemente do petróleo bruto, que tende a formar borras. “Não tem nada a ver com petróleo. Pelo tipo de mancha na praia, não seria óleo do navio. Mas, como o incidente aconteceu na sexta-feira, especula-se que poderia ser. O que encontramos na areia é um tipo de piche, que é uma borra do petróleo. As características não levam a crer que é do óleo que saiu do nosso navio.”
Segundo Cordeiro, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já deixou que a Modec desative a estrutura de resposta de emergência no local, que contou com sete embarcações da empresa e três da Petrobras.
Agência Brasil