A concessionária de energia elétrica da capital fluminense, a Light, informou dia 4/4, que vai rever o plano de modernização da rede subterrânea, depois que uma câmara subterrânea explodiu na zona sul da cidade, na última sexta-feira 1/4, deixando cinco feridos.
Em nota, a empresa voltou a pedir desculpas à população e explicou que está direcionando ações para as 130 câmaras subterrâneas que não foram modernizadas. Segundo a concessionária, em 2010, um plano estratégico identificou 1.170 câmaras com problemas, das quais 1.040 foram reparadas.
“Diante da última ocorrência, as ações estão sendo revistas e o trabalho da força-tarefa multifuncional está sendo redirecionado para as 130 câmaras, mesmo que em alguns casos tenha que ocorrer interrupções no fornecimento de energia elétrica”, disse a Light, em nota.
A Light reforçou que investe na recuperação e no monitoramento da rede subterrânea desde o ano passado e que foi surpreendida com o acidente. A empresa afirma que prestou assistência aos feridos do acidente e se comprometeu com a reparação de danos materiais.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que fará uma fiscalização sigilosa para apurar as causas da explosão em Copacabana e que também verificará se a empresa cumpre o plano de modernização para evitar esse tipo de acidente.
O prefeito da cidade, Eduardo Paes, também quer contratar uma auditoria independente para apurar as causas da explosão de câmaras subterrâneas, que tem se tornado um problema recorrente. A Procuradoria-Geral do Município estuda uma medida judicial para cobrar solução para o problema.