O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encerrou maio com variação de 0,62%. Essa taxa indica que os preços na média estão subindo com menos intensidade, já que em abril houve alta de 1,1%.
O IPC mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a 20 salários mínimos
Dos sete grupos pesquisados, quatro tiveram elevações com taxas acima da apuração registrada em abril, mas os demais apresentaram decréscimo e influenciaram o resultado geral para baixo. Em alimentação, os preços na média subiram 0,88% sobre uma alta em abril de 0,83%. No grupo transportes, ocorreu avanço de 0,3% sobre uma variação de 0,23%.
O mesmo foi verificado em despesas pessoais que passou de 0,05% para 0,27% e, em educação, que teve ligeiro acréscimo, de 0,08% para 0,09%. Em habitação, grupo que continua exercendo maior pressão sobre o orçamento doméstico, houve elevação de 0,74%, taxa bem inferior à apurada em abril (2,3%). Em saúde, foi verificada redução no ritmo de correção com o índice atingindo 1,08% sobre uma alta de 1,48%. E, no grupo vestuário, a velocidade de aumento de preços recuou de forma ainda mais expressiva ao passar de 0,82% para 0,3%.
Agência Brasil