Os cerca de 20 mil funcionários de hospitais federais do Rio decidiram, no início da noite de ontem (21), manter a greve. Em assembleia geral, eles rejeitaram proposta do governo federal, de reajuste de 15,8% em três anos, e fizeram uma contraproposta, de 15,8% de aumento em parcela única este ano.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev-RJ) Lúcia Pádua disse que uma nova assembleia acontecerá na próxima sexta-feira (25). “A avaliação da assembleia de hoje é que a proposta apresentada pelo governo foi insuficiente e nem de longe atende às expectativas dos servidores”, disse Lúcia. Segundo ela, o atendimento nos hospitais federais do Rio está resumido a casos de emergência.
Outra categoria que segue em greve é a dos policiais rodoviários federais, que está atendendo apenas ocorrências graves nas estradas, com cerca de 30% do efetivo. O vice-presidente do sindicato da categoria no Rio, Ranier de Almeida, explicou que as reivindicações não se resumem a aumentos salariais. Também envolvem o reconhecimento da categoria como nível superior, a reestruturação da carreira e o investimento em equipamentos mais modernos, incluindo computadores nas viaturas que permitam checagem de informações em tempo real.
Agencia Brasil