Espécie em risco, macaco-prego-do-peito-amarelo nasce no Bioparque-Rio

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Antigo Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, o Bioparque do Rio anunciou hoje (11) ter dado um passo importante para a conservação da espécie Sapajus xanthosternos, popularmente conhecida como macaco-prego-do-peito-amarelo. Um filhote macho nasceu no dia 26 de setembro pesando cerca de 250 gramas. Ele recebeu o nome de Abu.
O macaco-prego-do-peito-amarelo é uma espécie de primata com ocorrência no norte de Minas Gerais, na Bahia e em Sergipe. São animais que vivem nas copas das árvores com uma alimentação variada, que inclui desde flores e frutos a pequenos répteis. Atualmente, estima-se que sua população varie entre 3 mil e 5 mil.

Filhote macho recebeu o nome de Abu

Antigo Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, o Bioparque do Rio anunciou hoje (11) ter dado um passo importante para a conservação da espécie Sapajus xanthosternos, popularmente conhecida como macaco-prego-do-peito-amarelo. Um filhote macho nasceu no dia 26 de setembro pesando cerca de 250 gramas. Ele recebeu o nome de Abu.

O macaco-prego-do-peito-amarelo é uma espécie de primata com ocorrência no norte de Minas Gerais, na Bahia e em Sergipe. São animais que vivem nas copas das árvores com uma alimentação variada, que inclui desde flores e frutos a pequenos répteis. Atualmente, estima-se que sua população varie entre 3 mil e 5 mil.

Na lista das espécies ameaçadas elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o macaco-prego-do-peito-amarelo está classificado “em perigo crítico”. Trata-se do último estágio antes de ser declarado “extinto da natureza”.  

Em 2018, a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ministério do Meio Ambiente (MMA) firmaram um acordo de cooperação técnica para a preservação de 25  espécies ameaçadas da fauna brasileira, incluindo o macaco-prego-do-peito-amarelo. No ano passado, o BioParque do Rio foi apadrinhado pela Azab como responsável pela conservação do primata.

Bioparque

Um dos mais antigos do país, o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro foi inaugurado pelo então presidente Getúlio Vargas em 1945. Situado na Quinta da Boa Vista, próximo ao Museu Nacional, ele está vinculado à prefeitura da capital fluminense desde 1985. Em 2016, o município decidiu repassar a administração para a iniciativa privada. 

Foi lançado um edital para concessão por 35 anos, vencido pelo Grupo Cataratas, que também é responsável pela gestão de outros importantes espaços de ecoturismo no país como o Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu, o Parque Nacional da Tijuca (Paineiras Corcovado) e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (EcoNoronha). As obras para conversão do Jardim Zoológico em Bioparque tiveram início em 2018, com previsão de investimentos de R$80 milhões por parte da concessionária.

De acordo com o Grupo Cataratas, está sendo introduzido um novo conceito de zoológico: o espaço deixa de ser um local com caráter expositivo para se tornar um centro de referência para educação ambiental, pesquisa sobre espécies e projetos de conservação da biodiversidade. Para tanto, estão sendo seladas parcerias com instituições de pesquisa e universidades brasileiras.

A reprodução em cativeiro de animais em risco de extinção para reintrodução em seus ecossistemas originais faz parte do projeto. A área para visitação será mais restrita, já que o espaço dos animais será maior e voltado para ações de pesquisa. O Bioparque do Rio está atualmente fechado ao público. Está prevista a abertura antes mesmo da conclusão das obras, mas apenas sócios terão acesso nesse primeiro momento. O primeiro lote do plano familiar, para quatro pessoas, custa R$ 19,90 ao mês.

Por Léo Rodrigues – Rio de Janeiro

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