As coisas parecem que vão ficando cada vez mais claras, aos olhos do povo pode até haver algum erro ou exagero, mas, segundo as últimas pesquisas de opinião, 65% dos brasileiros estão insatisfeitos com o Brasil. Reclamam da péssima educação, do terrível atendimento na saúde, a falta de médicos e/ou de leitos; da caótica mobilidade urbana, o modelo de desenvolvimento cruelmente centrado no consumo; da corrupção, que se alastrou como erva daninha por toda parte, à falta de obras de infraestrutura; dos partidos e dos políticos de modo geral; reclamam de tudo, ou seja, do ensino inicial à universidade; da economia ao aumento gradual da inflação.
Resta, porém, saber de quem, esses insatisfeitos brasileiros, desejam mudanças nos rumos do país? Da presidente Dilma? De Aécio Neves? De Eduardo Campos? Ou, quem sabe, será que o povo deseja mudar o modelo de gestão que administra o Brasil? Alguém teme que com a volta de Franklin Martins e a nomeação de Mercadante para a Casa Civil possa retornar uma força que já estaria fora?
Não é novidade que muitas instituições brasileiras, Forças Armadas, uma boa parte das polícias do país, instituições religiosas, não estão satisfeitas pelo rumo que tem tomado o nosso país, vários artigos de formadores de opinião de peso nacional tem falado do assunto.
Este ano deverá ser o mais importante para o país, é um ano eleitoral, ano da Copa do Mundo e muitos torcedores estão torcendo, não pela copa, mas para que os brasileiros saibam discernir entre os candidatos e qual o melhor rumo para o nosso Brasil. Do jeito que está não podemos continuar, aí não sei se trocar o comando de partido, retirando o PT e colocando lá o PSDB ou o PSB pode ser a solução, não podemos nos transformar em uma Venezuela, a verdade é que hoje o povo sente saudade de outros governantes. Eu era feliz e não sabia.
Aliás, o PT, quando era oposição, combateu tudo que foi implementado no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas, quando conquistou o poder, apropriou-se de tudo que criticou severamente.
O Brasil não pode esperar mais, veja que a maioria do povo da Venezuela está tentando mudar, mas como lutar contra um governo que se aparelhou de forças poderosas que reprime, prendem os opositores e detém a mídia.
Chegou a hora de a oposição conquistar o poder, com Aécio Neves e/ou Eduardo e Marina. Tudo é incerto, mas vejo uma certeza, é agora ou depois será muito mais difícil: cabe aos pré-candidatos de oposição, sobretudo a Aécio Neves, a difícil tarefa de demonstrar, doravante, por atos, e não palavras, primeiro aos mineiros, depois ao Brasil inteiro. A hora é agora, Minas é o segundo colégio eleitoral do país e muitas oportunidades de decidir as eleições. Os brasileiros querem liberdade, mas com segurança.
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