Caos no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, falência total dos governantes, além dos graves problemas tem a insegurança. No Brasil se mata mais do que em países em guerra. Agora se instala a maior insegurança
e desordem no Espírito Santo. Durante a paralisação, em apenas 9 dias foram registrados saques, assaltos, arrastões e todo tipo de instabilidade e o pior, a onda de violência no Espírito Santo deixou 144 mortos, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol).
O Brasil inteiro está inseguro, falta credibilidade aos governantes, imagina um país em que seus principais dirigentes desde o presidente da câmara até o presidente da República foram citados nas delações. O presidente está indicando um ministro para o STF, um Ministro da Justiça e outros cargos em que deixa muitas dúvidas devido a Lava Jato.
O presidente da Câmara, a presidente do STF e o presidente da República se quisessem poderia chamar as Forças Armadas para dar tranquilidade e paz ao Brasil? Se as principais lideranças estivessem limpas não devendo nada para a justiça, com certeza o país já teria
mudado. Veja os ministros dos últimos três presidentes Lula, Dilma e Temer. Alguns já estão na cadeia e não se surpreendam se alguns ex-presidentes ir também para a Papuda.
Você deve saber como atuavam os ministros do STF antes de serem indicados, vale dar uma pesquisada. Tudo parece se encaixar direitinho segundo a vontade dos poderosos que temem a mão forte do juiz de Curitiba. Vejam quem ocupou a vaga de Teori Zavascki, quem Temer escala para ser ministro do STF, e quem ocupará o Ministério da Justiça? Diz Jorge Serrão www.alertatotal.net: O “Chefete de Polícia” (assim xingou o inimigo Renan Calheiros) mandou avisar: que no STF tinha uma vaga para Temer lhe brindar. Foi assim que, no Brasil da Piada Pronta (royalties para José Simão).
No distante ano 2000, Alexandre de Moraes pregava que era preciso diminuir a possibilidade de utilização dos cargos no STF como “instrumento de política partidária”. Por ironia, tal pregação está escrita no livro “Jurisdição Constitucional e Tribunais Constitucionais: garantia suprema da Constituição”. A solução proposta pelo acadêmico Moraes era que as indicações supremas fossem divididas entre o Presidente da República, O Congresso Nacional e o Poder Judiciário. Eis a brecha na tese moralista para a indicação do Ministro da Justiça para a vaga aberta pela morte de Teori Zavascki.
O presente para Moraes, que foi péssimo na gestão da crise penitenciária longe de se encerrar, é um sinal de que a Lava Jato corre perigo. O livre pensador Hélio Duque recorda que, nos últimos anos, oito operações de combate à corrupção foram anuladas pelos tribunais superiores do judiciário brasileiro – o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. Foram detonadas: 1-Castelo de Areia; 2-Banestado; 3-Chacal; 4-Satiagraha; 5-Boi Barrica; 6-Dilúvio; 7-Poseidon; e, 8-Diamante. Será que a Lava Jato corre risco de entrar nesta lista de sabotagem?
A Lava Jato não pode ser enterrada porque conta com o apoio da esmagadora maioria da sociedade brasileira. No entanto, nada na atual conjuntura e estrutura estatal dominada pelo Crime Institucionalizado assegura que a Lava Jato não possa ser “neutralizada” ou contida em seus efeitos punitivos contra o “andar de cima” da corrupta politicagem brasileira. Sérgio Moro, Marcelo Bretas e outros “pontos fora da curva” seguirão rigorosos com quem não tem foro privilegiado. Será que o STF, com o relator Edson Fachin, fará o mesmo com os “poderosos”? Sonhar não custa nada…
Apenas por mera coincidência que não existe, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu um troco ao PMDB governista pela temerária decisão de indicar Alexandre Moraes para o STF, enquanto se exige que o Ministério da Justiça seja aparelhado pelo partido. Janot pediu ao STF a abertura de inquérito para investigar os superpoderosos Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá por tentativa de obstrução da Lava Jato. É bomba atômica para Edson Fachin detonar ou desarmar. Ano passado, Teori Zavascki não quis punir o trio… A “República de Curitiba” – onde Fachin mora – exige apoio à turma do Moro… Morou, Fachin?
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