Prefeitura e segurança pública

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Manhuaçu foi palco este mês de muitas reclamações e manifestações por uma saúde melhor, reclama-se muito da Saúde Pública. Reclama-se muito da Educação Pública. Reclama-se muito do trânsito e do Transporte Público e por fim, reclama-se muito da Segurança Pública. Esse último é o mais fácil para os prefeitos responderem quando interpelados pelos munícipes com relação à violência e os crimes. “Segurança Pública é um dever do Estado e não do Município”. Essa é a resposta mais usual dada pelos prefeitos de qualquer cidade do Brasil. Já com relação aos outros temas as cobranças são mais duras e as exigências municipais são cobradas e muitas vezes sem as respostas.

No entanto, não se pode esquecer de cobrar as exigências caseiras com relação a segurança pública que uma prefeitura de boa visão deve observar como a iluminação pública, monitoramento conjunto por câmeras – mais conhecido como “Olho Vivo”, guarda municipal são um dos tópicos de investimento que as prefeituras podem e devem fazer para garantir a segurança de sua população. As Prefeituras podem e devem trabalhar em conjunto com as Polícias Civil e Militar na busca de mais segurança. O governo municipal precisa colocar em pauta a violência e investir agora evitando maiores problemas no futuro.

Há muitos anos se fala de violência nos grandes centros como Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Porém, a nossa cidade tem demonstrado nos últimos meses uma mudança de comportamento, os estacionamentos rotativos já estão sendo disputados pelos “flanelinhas” (guardadores de carros) sendo que a cobrança e a segurança dos veículos seria por parte das autoridades competentes e não de outras pessoas. Se a coisa pega, os “flanelinhas” tomam posse do pedaço, muitos já adultos que vivem nas ruas, ou até mesmo possuem endereço fixo, mas passam o dia todo nas ruas, e agora alguns já estão adotando a guarda de veículos nos estacionamentos rotativo da cidade, sendo uma maneira de ganhar alguns trocados.

“Sempre estacionei meu carro aqui na Praça 5 de Novembro, para assistir a missa ou para comprar alguma coisa no comércio local, coisa que não faço mais, depois do susto que levei, um casal me abordou no intuito de me ajudar a carregar minhas compras até o meu veículo, mesmo dispensando a ajuda, eles insistiram e me acompanharam até o meu carro, cobrando por isso dois reais, dizendo ainda que em minha ausência, eles tomaram conta de meu veículo” relata Sueli.

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