No Brasil os eleitores se preocupam mais com o voto para governador e presidente que para deputado. No voto para deputado, cargos são preenchidos de acordo com o número de votos alcançado por cada partido. Devido ao nosso sistema não podemos culpar os brasileiros por não fazerem um esforço para escolherem melhor os legisladores. Todo mundo discute em quem vai votar para presidente e governador, mas como decidir o voto para deputados federais e estaduais, em meio a uma imensidão de candidatos? Em alguns países do mundo, os eleitores votam para deputados e senadores sabendo da importância que eles irão exercer. Nos Estados Unidos há décadas que o país é governado ou pelo Democrata, ou Republicano, apesar de existirem outros partidos e mesmo as pessoas podendo se candidatarem sem serem filiados a partidos e geralmente nos EUA os eleitores votam para presidente em um partido e para deputados e senadores votam em outro, com isso eles fazem com que haja um equilíbrio entre os poderes, evitando a supremacia de um ou de outro que seria ruim, é um poder fiscalizando o outro. Voto para deputados merece uma atenção especial, são eles que vão debater e aprovar leis e emendas – no âmbito federal ou estadual -, fiscalizar o Poder Executivo (presidente e governadores) e aprovar os orçamentos dos estados e da União.
Mas esse voto também é intrincado: a eleição de deputados envolve cálculos de quocientes eleitorais e partidários. Entenda o caminho do voto para deputado, o que faz um candidato bem votado ser ou não eleito – e até mesmo levar consigo outros menos votados – e como averiguar o que o seu candidato já fez. Já no Senado a eleição é pelo voto majoritário (quem tem mais votos vence), assim como no Poder Executivo. E, diferentemente dos deputados, todos os estados do país e o Distrito Federal elegem o mesmo número (três) de senadores, cada um com mandato de oito anos. Para ser eleito, qualquer candidato a deputado federal ou estadual depende não apenas dos votos que recebe, mas também dos recebidos por seu partido ou coligação, explica o Tribunal Superior Eleitoral. Funciona assim: todos os votos válidos das eleições (número total de votos em candidatos ou legendas, descontados os brancos e nulos) são divididos pelo total de vagas em cada Parlamento (Câmara dos Deputados no nível federal; Assembleias Legislativas no nível estadual). Essa divisão resulta no quociente eleitoral. Para conseguir eleger deputados, o partido ou coligação precisará alcançar esse quociente.
Os poderes legislativos, apesar do nome, têm funções muito mais relevantes do que apenas propor e votar leis. É claro que ter boas ideias e compromissos com uma legislação que aprimore os sistemas educacionais é importante, mas não basta. Senadores e deputados devem: fiscalizar as ações dos governantes; garantir que, educadores, possam participar dos debates para a elaboração de novas leis educacionais; pressionar para que os poderes executivos cumpram a legislação que interessa à melhoria das escolas; denunciar e brigar para que leis prejudiciais à Educação não sejam implantadas; e defender governos com boas intenções ou se opor aos incompetentes. Infelizmente em nosso país é até difícil desenvolver um texto sobre eleições, pois o nosso sistema está falido há muitos anos, a corrupção é tamanha que no momento que estamos escolhendo nossos governantes, dezenas de políticos presos por corrupção e centenas de candidatos que não tiveram suas candidaturas aprovadas pelo TSE. Para o bem de nossa nação é necessário uma reforma política urgente, caso não ocorra esta reforma as eleições tendem a ficar cada vez mais complicadas, isso poderá trazer revoltas que ninguém sabe onde poderá parar. O Brasil necessita urgentemente mudar seu rumo. O eleitorado colocando Aécio no segundo turno deixou claro que não está satisfeito com o atual governo, e mesmo ganhando o governo terá que rever posições. Um partido com maioria absoluta se torna perigoso, podendo fazer reformas que desagrada o povo.
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