Crise econômica, crise política, entra em cena o desgoverno dando mais um passo para dar tons de legalidade ao dinheiro desviado do setor público. A Câmara aprovou por 230 votos favoráveis, 213 contra e 7 curiosas abstenções, o polêmico projeto que permite a repatriação ou regularização de recursos enviados por brasileiros ao exterior, sem declaração (obrigatória) à Receita Federal. A soma estimada atingiria R$ 50 bilhões.
É lícito ou indecente? Eles pretendem trazer ao Brasil recursos que estejam aplicados lá fora, a maioria em nome de “laranjas” dos políticos. Tal dinheiro sujo, na prática, já volta ao País, para ser “esquentado”, no formato cínico de “Investimentos Estrangeiros Diretos”. O Banco Central do Brasil, a Receita Federal e o Coaf fazem vistas grossas para tais operações.
Poderia colocar a culpa dos problemas brasileiros no governo? Em alguns momentos sim, mas nada que não poderia ser resolvido, se tivéssemos uma câmara comprometida com o povo, as coisas seriam diferentes, vivemos uma crise sem precedente, antes das eleições parecia que o país vivia às mil maravilhas, a dona das chaves do cofre sabia que não, Dilma temendo não ser reeleita preferiu esconder dos brasileiros a verdadeira situação, até fez gracinhas baixando o preço da energia elétrica e deixou também de reajustar o preço dos combustíveis causando um grande desajuste na economia.
E agora afunilou tudo, crise política e econômica em um desgaste tremendo para a presidenta. Os prejuízos são assustadores cada dia mais prejuízos e a maioria absoluta pede a sua saída. O movimento dos caminhoneiros pretendia associar a outros grupos que estão em Brasília desde o dia 15, para pedir a saída da presidenta, embora a grande imprensa que recebem milhões do governo esconde a verdade do povo.
Somados a corrupção, os desvios de dinheiro e tantos outros problemas noticiados todos os dias envolvendo o governo Lula e Dilma. A pergunta que se faz é: tirando a presidenta resolverá o problema? A resposta é não, pode até ser um dos primeiros passos para acertar a situação do país que carece de credibilidade devido ao descrédito dos políticos que estão no poder.
A mágoa do povo é pela mágica de algum político que além de ficar rico, enriqueceu também a família, tudo em um passe de mágica, e o pior por mais que pensem os intelectuais do lado do bem as dificuldades são imensas. Se pudéssemos prever e direcionar cada passo sem que fosse extrapolado, eu diria que para resolver o problema só uma intervenção militar constitucional, com a escolha de uma junta governamental para dirigir a nação por um período não muito longo, mas que passasse o Brasil a limpo.
O primeiro passo seria colocar na cadeia com penas duríssimas todos que descumpriram as Leis, começando pela alta Corte de Justiça, toda autoridade que descumprem as leis deveriam ter penalidade dobrada, porque eles devem ser os guardiões da Pátria, depois os políticos que foram eleitos para representar o povo, recebem os mais altos salários da República e para tanto deveriam ser os fiscais do povo e não ladrões protegidos pela Lei de imunidade parlamentar, são muitos os que roubaram e traíram a nação, as leis deveriam ser aplicadas para todos, de presidente a vereadores, julgados com justiça, porém condenados com duras penas, para que sirva de lição e o povo possa viver com mais tranquilidade.
Poderíamos dizer que se a Câmara cumprisse seu papel sem se corromper, teríamos uma fiscalização séria e governantes seguindo os princípios da legalidade. Certa vez Lula disse que no Congresso tinha 300 picaretas, foi até motivo de uma música dos Paralamas do Sucesso: os primeiros versos diziam: “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou/ são trezentos picaretas com anel de doutor”. Foram acusados de caluniar o Congresso Nacional. “Lula levantou o problema, mas hoje é acusado de enriquecimento ilícito e o maior defensor dos acusados”. O deputado Fernando Gabeira defendeu em discurso no plenário os Paralamas, segundo Gabeira defendeu em nome da liberdade de expressão.
Agora seja franco, adianta mudar só o executivo? Avante povo brasileiro e que venha a intervenção. Só assim poderemos ter nosso país livre e com os recursos aplicados para todo o povo.
“Jabuti” é uma emenda que deputados enfiam sorrateiramente em uma MP (Medida Provisória) para instituir benefícios que provavelmente não seriam aprovados se chamassem a atenção da imprensa e de outros parlamentares.
A alusão ao bicho faz parte da sabedoria popular de que jabuti não sobe em árvores e quando ele aparece no topo de uma delas é porque alguém o colocou lá.
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