Depois de ouvir todos as denúncias bem detalhada feita dia 9/10/2014 pelo ex-diretor Paulo Roberto e do doleiro Youssef, levado ao ar por todos os meios de comunicação que primam pela notícia imparcial, Pergunta um amigo, você acha que todo cidadão honrado e que tem discernimento para entender a gravidade do problema que lesa toda a nação brasileira, roubando dinheiro do povo para enriquecimento de políticos, pode o cidadão ainda defender o PT? É muito difícil encontrar alguém em sã consciência que não esteja levando vantagem para dizer que isso é normal que a Dilma está cuidando de tudo para colocar estes políticos na cadeia. É de gargalhar que um diretor arregrada a propina divide com os companheiros e ninguém sabia de nada. Cresce a pressão para demitir presidente da Transpetro.
As denúncias do ex-diretor Paulo Roberto Costa de que teria recebido, pessoalmente, uma propina de R$ 500 mil do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, aumentou a pressão por sua demissão do cargo para evitar mais desgastes ao governo. A presidenta Dilma já tentou demitir Machado, mas acabou recuando para não gerar crise com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que o indicou para o cargo.
Ex-senador, Sérgio Machado está na presidência da Transpetro, há onze anos no cargo, desde o início do governo Lula. Foi nomeado em junho de 2003.
No depoimento à Justiça, o ex-diretor Paulo Roberto Costa foi taxativo: “Na Transpetro houve alguns casos de repasses para políticos, sim”.
Antônio Figueiredo Basto, advogado de Youssef, relata o clima no depoimento de Paulo Costa: “Não se ouvia uma mosca na sala”. Senadores do PMDB temem que, em chamas, Sérgio Machado incinere a reeleição de Renan Calheiros na presidência do Senado. O pior é fogo amigo, se o amigo põe fogo, não necessita de inimigo, dizem que a cúpula do PT-Minas e da campanha do governador eleito Fernando Pimentel suspeitam que foi produto de “fogo amigo” a denúncia que levou a Polícia Federal a realizar abordagem no avião que resultou na prisão de três pessoas, inclusive o empresário Benedito Rodrigues, o “Bené”, e a apreensão de R$ 112 mil. Afinal, adversários do PT em Minas não se beneficiariam de um escândalo posterior à eleição.
Pessoas ligadas ao PT sabiam a hora que “Bené” viajaria para Brasília. Fizeram imagens do seu embarque e avisaram a Polícia Federal. Se a PF monitorasse Bené, que usava com frequência jato privado em BH, uma abordagem durante a campanha teria sido mais reveladora. Os R$ 112 mil apreendidos com Bené são “troco”, considerando que sua gráfica produziu toneladas de impressos para o PT-MG. A conversa é de que falta gente na cadeia a contundência dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef à Justiça, sobre o esquema de corrupção que destinava dinheiro roubado ao PT, PMDB e PP, mostra que ainda falta meter muita gente graúda na cadeia.
Segundo os depoimentos de ontem à Justiça, a quadrilha instalada na Petrobras entregou ao PT toda corrupção gerada pelas três principais diretorias da estatal: Exploração e Produção, Gás e Energia e Serviços.
Ao PMDB coube os negócios sujos prospectados na área Internacional da Petrobras. O PP ficou com a diretoria de Abastecimento, a que “fura poço”, na definição malandra do ex-deputado Severino Cavalcante.
A diretoria de Gás e Energia da Petrobras era chefiada por um amigo do senador Delcídio Amaral (PT-MS), Nestor Cerveró, aquele que fez o Brasil pagar US$ 1,3 bilhão pela refinaria que valia US$ 42,5 milhões.
A gravação dos depoimentos dos delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef deixa os brasileiros ainda mais ansiosos pelos nomes dos políticos picaretas que receberam o dinheiro roubado.
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