Lula perde espaço no governo Dilma

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Na posse de Dilma, as coisas não saíram como Lula gostaria, o ex-presidente Lula confidenciou a políticos próximos, em conversa há dias em São Paulo, que “não sabe onde vai dar” a gestão da sucessora, que enfrenta crise econômica associada à falta de manejo político. O petista não se conforma por ter perdido espaços “estratégicos” na Esplanada, Lula prevê destino ‘obscuro’ para governo Dilma. Um poço de mágoas com a presidenta Dilma, por quem foi jogado para escanteio na montagem do segundo governo. Contrariado, Lula se negou a sair do Planalto para ouvir a fala de Dilma no Congresso, onde havia cadeiras destinadas a ele e à Dona Marisa.

Mal chegou na reposse de Dilma, Lula desceu a lenha no cerimonial por ter colocado os poucos militantes presentes do outro lado da pista. Dilma foi taxativa e tudo saiu segundo suas ordens
Dilma não só comprou briga com a facção Construindo Um Novo Brasil, majoritária no PT, como varreu do Planalto os últimos ‘olheiros’ de Lula. A presidenta trocou Gilberto Carvalho por Miguel Rosseto na Secretaria Geral, e Ricardo Berzoini por Pepe Vargas nas Relações Institucionais. Não só o ex-presidente Lula, mas a maioria do povo brasileiro não acredita no sucesso desse governo, devido todos os acontecimentos de corrupção que todos os dias são divulgados pela imprensa. Se o Brasil fosse um país sério com todos estes escândalos o Brasil já teria seguido outro rumo. Lula não pode reclamar muito, pois estes escândalos vieram de seu governo. Os demonstrativos estão aí para qualquer cidadão ver o quanto estamos longe da realidade, o ano de 2014 o que mais se ouviu falar foi sobre corrupção, e mesmo assim a CGU, puniu apenas 491 estatutários do Executivo Federal. É o menor número desde 2010. O total de punidos, contados desde 2003, somam pífios 5.067. Na posse Dilma faz um discurso impreciso, deveria tratar com mais seriedade o povo brasileiro, no entanto, alguns dados expostos pela presidente não condizem exatamente com a realidade. Veja alguns deles.

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Esses números não são novos em discursos de Dilma; foram citados por ela na abertura da Copa do Mundo e na Assembleia da ONU, no ano passado. Estes números são referentes às pessoas atendidas pelos pro-gramas sociais dos 12 últimos anos de governos petistas, principalmente o Bolsa-Família. No entanto, reportagem da “Folha de S. Paulo” mostra dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que falam em apenas 8,4 milhões que deixaram de ser miseráveis entre 2002 e 2012. Minha Casa Minha Vida “Com a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida contrataremos mais 3 milhões de novas moradias, que se somam aos 2 milhões de moradias entregues até 2014 e às 1 milhão e 750 mil moradias que estão em construção e que serão entregues neste segundo mandato” Segundo dados do próprio governo, as duas fases do programa habitacional do governo já entregaram, até o momento, apenas 1,72 milhão de casas populares –um “arredondamento” de cerca de 300 mil moradias– e contrataram mais 1,7 milhão. PAC “Desde 2007, foram duas edições do Programa de Aceleração do Crescimento – o PAC-1 e o PAC-2 -, que totalizaram cerca de R$ 1 trilhão e 600 bilhões em investimentos em mi-lhares de kms de rodovias, ferrovias; em obras nos portos, nos terminais hidroviários e nos aeroportos” O PAC 1 teve investimentos na ordem de R$ 503 bilhões, enquanto o PAC 2 já custou R$ 1,1 trilhão. No total, as duas fases do programa já totalizaram R$ 1,6 trilhão. No entanto, o governo considerou investimentos previstos, e ainda não realizados, em rodovias concedidas e o empréstimo privado em financiamento à compra da casa própria na conta de obras encerradas. Além disso, há obras do primeiro PAC –lançado pelo governo Lula– que ainda estão sendo executadas. Isso para não dizer das muitas obras que estão paradas. O salário mínimo no país foi oficializado em 1934 e já valeu mais no governo de Juscelino Kubitschek; em 1959, valia 6.000 cruzeiros, o equivalente a R$ 1.521,08 com correção monetária do IGP-DI (índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna).

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