Liderança petista defende investigação retroativa ao governo FHC

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A legalidade e a seriedade é obrigação dos governos democráticos, em caso de ilícitos as autoridades policiais devem investigar todos, doa a quem doer, é intrigante o que pensam alguns líderes do PT. Há mais de 12 anos o povo acreditou que o PT com a eleição do Presidente Lula seria a oportunidade de varrer da vida públicas os corruptos que o partido tanto falava, mas nada disso aconteceu, hoje todos são aliados.

Durante a campanha das Diretas Já, Lula se referiu assim a Maluf: “O símbolo da pouca-vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente da República. Daremos a nossa própria vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente”.

Maluf e Collor tinham a mesma opinião sobre o PT até recentemente. Em 2005, quando Maluf foi preso e Lula festejou, e recebeu a seguinte resposta: “(..) se ele quiser realmente começar a prender os culpados comece por Brasília. Tenho certeza de que o número de presos dá a volta no quarteirão, e a maioria é do partido dele, do PT”.

Já em 2006, em plena campanha presidencial marcada pelo mensalão, Collor disse que foi vítima de um “golpe parlamentar”, do qual teriam participado José Genoíno e José Dirceu, “enterrados até o pescoço no maior assalto aos cofres públicos já praticado nessa nação”.

E garantiu: “Quadrilha quem montou foi ele (Lula)”, citando ainda Luiz Gushiken, Antonio Palocci, Paulo Okamotto, Duda Mendonça, Jorge Mattoso e Fábio Luiz Lula da Silva, o filho do presidente.

São muitas histórias e muita História para serem esquecidas simplesmente porque Lula assim decidiu.

Se hoje Delfim, que é tudo menos bobo, se afastou do desastre sobretudo econômico que é o governo Dilma, isso não muda as coisas, até porque seu chefe político durante muitos anos, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), é dilmista até a raiz dos cabelos. Como é o senador Fernando Collor (PTB-AL) que, como deputado, votou em Maluf e contra Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em 1985. Sem esquecer, evidentemente, do senador José Sarney (PMDB-AP), sólido sustentáculo dos governos Lula e Dilma, que, como se recorda, foi presidente do PDS, o partido oficial do regime militar.

Veja bem o presidente é a autoridade máxima do país, é ele que escolhe os ministros, os diretores da polícia federal o Ministro da Justiça e todos os demais órgão da Presidência da República, e hoje todas as vezes que alguém fala em abrir uma CPI para investigar algum crime ou corrupção vem os defensores do PT dizendo que querem uma CPI que retroaja ao período de FHC, no meu entendimento o governo que o povo escolheu acreditando que ele iria acabar com a corrupção fez ao contrário aproveitando o poder aparelhado para usufruir o máximo de seu poder, a conclusão que temos é os já condenados e presos homens políticos da cúpula do PT que tinha o dever de fiscalizar e atuar em defesa do país, mas preferiram escolher o caminho do crime. Veja o quanto poderia ter sido diferente se eles nos 8 anos do Presidente Lula e 4 de Dilma tivesse optado para passar o Brasil a limpo, hoje quem estaria na cadeia seriam os dirigentes do PSDB partido que ocupava o poder, que tanto roubou este país segundo critica os petistas.

Conta-se que em muitas assembleias estaduais e câmaras municipais, algumas CPIS terminaram em Pizzas exatamente porque alguns políticos da situação tinham também o rabo preso nas paracutacas da corrupção. Veja abaixo a proposta de um deputado do PT.

O vice-líder da Bancada do PT, deputado Afonso Florence (PT-BA), defendeu dia 5/2/15 a ampliação do leque de investigações da CPI da Petrobras, criada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A posição de Florence baseia-se em informações vazadas da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga irregularidades em contratos firmados com a Petrobras. “Queremos que se investiguem todos, que a investigação retroaja ao período de governo do PSDB. Queremos que se investigue também o metrô de São Paulo”, disse Florence.

Segundo o deputado, a afirmação de Pedro Barusco (um dos investigados na Operação Lava-Jato) de que recebe propinas “desde a década de 90” constitui–se elemento inconteste para que a CPI comece a investigação a partir daquela época, quando o Brasil era governado pelo PSDB. O vice-líder defendeu também a instalação de outras CPIs, como as que se destinam a apurar a violência no Brasil, o desaparecimento de jovens e a situação do sistema carcerário.

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