Há em Manhuaçu um vazio político que acaba contribuindo para a desinformação, ou informações destorcidas e a cidade vivendo uma incerteza. Manhuaçu precisa voltar a ter uma identidade como no tempo do deputado Dr. Jorge Hannas, Médico e produtor rural. Diretor do Hospital César Leite de Manhuaçu (1968/78); membro do Conselho Estadual de Saúde (1990/92) Atuou como Presidente da Comissão da Saúde (1988/94); autor do Projeto que transformou o Hemominas em Fundação. Sua maior preocupação era com a cidade, hoje a nossa cidade carece de alguém que se identifique com ela, com raízes aqui. Manhuaçu está sem conexão política, na gestão passada apesar de não serem da cidade, mas estava sempre aqui o deputado Sebastião Costa e Paulo Abi-Ackel, ano que vem é ano eleitoral, ano de conseguir verbas e quem trará verbas para cá? O deputado Lael Varella que teve mais de 15 mil votos aqui sempre desejou ajudar a cidade, mas em política as coisas são mais complexas que imaginemos, os deputados majoritários da cidade são os canais normais de entradas de verbas no município, e os deputados Sebastião Costa estadual e o Lael Varella federal não foram procurados pelo prefeito, são de partidos opostos eles apoiaram outros candidatos. Veja como são as coisas em política, 2014 teremos eleições e seria ano de verbas para Manhuaçu e dependendo dos resultados a cidade ficará ainda mais tempo descoberta, a não ser que Nailton dê uma cartada acertada e consiga ficar do lado dos vitoriosos, caso contrário os mandatários vão esperar as eleições municipais para tentar colocar candidatos ligados ao governo de Minas para as devidas canalizações de verbas, mas, sabemos também que os recursos estão indo quase todos para as cidades sedes da copa do mundo, dinheiro que é bom só depois da copa.
Quem do governo estadual trabalha para Manhuaçu, e em Brasília quem tem compromisso mesmo com a cidade e tem condições de angariar recursos para a cidade? Deputado Mário Heringer é suplente e ano que vem é obrigado a deixar o cargo para o deputado titular, que volta para disputar a reeleição, o ideal seria o prefeito Nailton Heringer apoiasse dois candidatos um estadual e um federal e conseguisse eleger duas pessoas da cidade ou próximo a Manhuaçu, seria uma maravilha, mas isso é quase impossível, no momento as ondas andam baixas e os ventos sopram desfavoráveis, sabemos que o prefeito pegou uma cidade quebrada sem recursos e vai demorar mais de um ano para arrumar a casa, mas a situação poderia estar melhor, existe um vazio na administração, falta a coisa mais importante em uma administração o diálogo, informação e sintonia.
Luiza Erundina foi uma das melhores prefeitas que São Paulo já teve, ela cuidou muito bem da periferia da cidade, contemplou as classes mais pobres com hospitais e programas sociais, mas, ela não soube passar isso para a população, ela que havia vencido as eleições contra Paulo Maluf depois de 4 anos perdeu para o próprio, não conseguindo seu segundo mandato. Há executivos que administram mal e sua popularidade não cai, e há aqueles que administram bem e sua popularidade fica baixa. O prefeito de Manhuaçu necessita urgente pensar em um marketing pessoal antes que seja tarde.
É evidente a necessidade das instituições governamentais de divulgar seus planos, projetos, deliberações políticas, atos administrativos e políticas públicas. Quando essa divulgação não é tratada como condição básica de governabilidade, o governo deixa de cumprir um dos principais preceitos da democracia, o da publicidade. Vale ressaltar que a publicidade aqui tratada, versa sobre o ato de “tornar público”. Porém, o que se percebe é que a semelhança com a “publicidade” no sentido de venda de produto ou imagem ultrapassa o fato de serem palavras homônimas, mas se assemelham também nos elementos utilizados e resultados esperados.
Abordamos teoricamente os elementos que caracterizam a publicidade e a comunicação governamental, e mostra como eles podem ser complementados. Ao fazer uma análise dos 100 dias do governo Nailton Heringer, voltamos para suas bases, seus apoiadores e nos bairros onde ele foi mais votado, infelizmente a situação é desapontadora, depois analisamos os instrumentos utilizados para que as informações cheguem aos munícipes, aí as informações são muitíssimas negativas, boas informações não tem chegado ao povo.
Comunicação pública é a palavra-chave, mais interesses particulares falou mais alto, o governo de Manhuaçu se quiser ser justo, deve repensar a maneira que os prefeitos de Manhuaçu trataram até aqui a publicidade, comunicação do governo municipal, Marketing político.
Todo o governo tem o dever de realizar campanhas e programas que atendam as necessidades da sociedade. E para que esses projetos alcancem sucesso é fundamental que se contemple, não apenas sua elaboração e execução, mas, sobretudo, a comunicação e a mobilização da sociedade para que ela tenha acesso ao serviço prestado.
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