Estamos em uma sinuca de bico

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Por mais que pensamos, dialogamos, não encontramos uma causa para entender o porquê de tantos desencontros das autoridades que dirige a nação. Na prática uma nação é formada de vários poderes: executivo, legislativo e judiciário, os poderes nos seus três níveis, ou seja, federal, estadual e municipal. É o poder do Estado que, nos moldes da constituição de um país, possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais.

O executivo pode assumir diferentes faces, conforme o local em que esteja instalado. No sistema presidencialista, o líder do poder executivo, denominado Presidente, é escolhido pelo povo, para mandatos regulares, acumulando a função de chefe de estado e chefe de governo.

O poder legislativo é o poder de legislar, criar e sancionar as leis. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens e mulheres que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repúblicas e monarquias é constituído por um congresso, parlamento, assembleias ou câmaras.

O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral (ou, raramente, de abrangência individual) que são estabelecidas aos cidadãos ou às instituições públicas nas suas relações recíprocas. No Brasil são muitos partidos, mas as cúpulas unidas na corrupção.

O Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, responsável por interpretar a Constituição Federal e composto de onze Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado, dentre indivíduos de renomado saber jurídico. A composição dos ministros do STF não é completamente renovada a cada mandato presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou vem a falecer.

Se fosse cumprido o que determina a constituição, tudo seria maravilhoso, mas nossas autoridades estão comprometidas com o sistema e não com o povo. O legislativo legisla em causa própria, os executivos da mesma forma fazem todo tipo de negociatas para ver seus decretos aprovados, milhões de impostos são sonegados em conluio com empresários que burlam as leis, o judiciário parece mais protetores do legislativo e executivo, é só olharmos a diferença escandalosa de ações entre a Lava Jato e do STF.

Se perguntarmos como é regido todos estes poderes e porque estamos nesse marasmo econômico e social tão grande, se temos uma estrutura sócio cientifica muito bem montada que nos permite viver e conviver, de alguma forma, situações adversas e enfrentá-las com segurança?

Do ponto de vista social, não temos como explicar muitas circunstancias, com que temos de conviver. Se nos compararmos a outros países, por exemplo, na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º no ranking do IDH) e de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo.

Enquanto nós temos algo em torno de 600 mil presidiários, e a taxa de reincidência aqui é entorno de 70%. É preciso parar e repensar tudo o que estamos vivendo! Vivemos uma realidade das mais esdrúxula do ponto de vista econômico, taxas de juros nas alturas, desemprego, salários minguados, isso faz com que sejamos uma sociedade sem esperança, aflitos e desesperados.

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