Os dirigentes nacionais do PT trabalham com um cenário de defecções nas bancadas do Senado e da Câmara jamais vista na história do partido.
Talvez esta coluna seja a primeira a falar em uma possível previsão de encolhimento de algumas siglas e crescimentos de outras, principalmente os novos partidos ideologicamente definidos de centro e de direita como o PMBr, Partido Militar Brasileiro que deverá ser aprovado a tempo de disputar as eleições de 2016. O criado Rede já com uma bancada de 5 deputados, só não recebeu mais deputados devido sua indefinição a Rede de Marina Silva, ainda não definiu sua linha ideológica. Apesar de estarmos a um ano das eleições, começa a definir certas tendências que provavelmente acontecerão nas próximas eleições de 2016.
Em política tudo é possível, inclusive mudança repentina como as nu-vens no céu, mas diante dos problemas brasileiros e dos comportamentos dos parlamentares não é difícil prever algumas mudanças. Durante uma campanha política, através de pesquisas é muito simples prever algumas tendências. Agora o que estamos tentando é avaliar o atual momento e tentar prever o que acontecerá daqui a um ano nas eleições de 2016. Nossa avaliação baseia-se na crise política, econômica, nos envolvidos na Lava Jato e nas notícias divulgadas até hoje.
Em primeiro lugar somos de opinião que os maiores perdedores nas eleições de 2016, serão por ordem o PT, PMDB, PP os três partidos diretamente acusados nos processos da Lava Jato, o PSDB por ser o maior partido de oposição e por ter se perdido em alguns momentos importantes onde deveria tomar posição, mas seus líderes ficaram indecisos e não demonstraram coesão, isso confunde um pouco a cabeça dos eleitores.
Outro fato que pesa também são as acusações anteriores não apuradas, mas mesmo assim o PSDB poderá se renovar com novas ideias e novos líderes, tem a vantagem de ser o maior partido de oposição, contar com uma boa bancada, com tempo de rádio e TV, o financeiro também ajuda. Com a sanção da nova lei a presidente Dilma frustrou alguns deputados que estavam preparados para mudar de legenda, com a nova lei o prazo de filiação passou a ser de 6 meses e a janela para troca de legenda sem perder o mandato será de sete meses antes das eleições, o cidadão já filiado tenha 30 dias para poder mudar de legenda por livre e espontânea vontade. O que iria ocorrer agora foi adiado para maio a junho do ano que vem, onde teremos uma nova formação dos partidos que irão disputar o pleito de 2016. Alguns partidos irão encolher, outros poderão fundir com outros e fortalecerem suas bancadas.
Com a decisão do STF, os novos partidos que receberem parlamentares, como o da ex-ministra Marina Silva, Rede Sustentabilidade, deverá receber mais verbas e tempo de TV nas eleições do ano que vem, já que ao menos cinco deputados federais, oriundos de outras siglas, já decidiram migrar para a nova legenda.
Qualquer outra sigla que receber deputados também aumenta seus recursos nas eleições seguintes à migração. Uma sigla bem conhecida no país inteiro é o PMBr – Partido Militar Brasileiro que falta pouquinho para ser aprovado e irá contar com uma bancada razoável, deverá ultra-passar de 10 parlamentares, que igualmente o Rede contará com tempo de rádio TV e Fundo Partidário, com isso os seus organizadores contam com uma boa performance do PMBr, é um partido que está agradando todos os brasileiros, são inúmeros brasileiros que chegaram à conclusão que não adianta reclamar, tomaram partido regaçaram as mangas e estão construindo um partido que está nascendo da força do povo para o povo.
Pelas regras em vigor, se eleito, o candidato deve permanecer na agremiação até o final do mandato, salvo os casos previstos em lei (fusão partidária, justa causa). Caso contrário, perde o mandato, pois, segundo a Justiça Eleitoral (Resolução TSE 22.610/07), o mandato pertence ao partido. Castro propôs que, sete meses antes das eleições, o cidadão já filiado tenha 30 dias para poder mudar de legenda por livre e espontânea vontade.
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