Vendo tudo que acontece em nosso país, as instituições mudando de diretrizes a lei que valia ontem, hoje não vale mais. O Supremo Tribunal Federal quando se bate com os poderosos muda-se até a maneira de interpretar a lei, o Senado falou alto e o STF recuou.
Agora eu estou pensando falta exatamente um ano para as eleições. Como acontece de dois em dois anos temos que votar, já que não unificaram as eleições de prefeitos e vereadores com a de governadores, deputados, senadores e presidente como fazemos há muitos anos.
Nesta eleição os brasileiros estarão bem informados dos políticos corruptos, dos partidos políticos que traíram o povo organizando-se verdadeira quadrilha para assaltar os cofres públicos, em andamento a Operação Lava Jato trazendo confiança e esperando que o povo se conscientize cada dia mais, para fazer valer o seu voto reformando o congresso escolhendo melhor os candidatos e encerrando os mandatos daqueles políticos que se envolveram em corrupção e tráfico de influência, traindo o voto popular.
O poder se emana do povo e é fundamental votar, pois é através do direito cívico desse ato que construímos a legitimidade popular e consagramos o princípio do governo democrático. É um princípio básico de qualquer democracia, as decisões tomadas por nós nas urnas é que dão aos políticos o direito de nos representar. A eleição é o mecanismo pelo qual se escolhe e autoriza o representante a exercer a representação, ou seja, atuar em nome do povo para o povo.
Atualmente está disseminada a apatia em torno do processo eleitoral relacionando-o com a baixa qualidade dos atuais representantes. Ocorre que não é o processo que está incorreto, mas a participação que está debilitada, pouco se utiliza da plena liberdade propiciada por vivermos num estado democrático de direito para o aperfeiçoamento dos métodos de escolha de nossos representantes.
Estamos a um ano das próximas eleições que ocorrerão no segundo semestre de 2018, que terão uma importância decisiva nos rumos do nosso país. A intensificação do debate eleitoral a partir de agora é bem–vinda e uma forma de aperfeiçoar a participação cidadã com a perspectiva de melhorar a escolha dos futuros representantes e dirigentes políticos – presidente, governadores, deputados estaduais, federais e senadores. Mas a discussão política se dá com o debate sobre os reais problemas do país e não com a intervenção sectária que desqualifica as opiniões divergentes. Essa é uma manifestação concreta de cidadania.
As eleições constituem um excelente momento parra debater os temas que interessam à sociedade. Cada partido ou candidato tem a oportunidade de oferecer sua visão, opinião ou propostas sobre diversas questões que interessam ao cidadão. Infelizmente, nossos partidos são instituições falidas, veja o caso do PT, PP, PMDB e PSDB, os maiores partidos do Brasil, são organizações que deram muito prejuízo e não foram punidos, as lideranças se corromperam e as siglas nada fizeram. As campanhas, muitas vezes, passam a ser controladas por especialistas em marketing político, os “marqueteiros”, que buscam somente o resultado. Dizem o que os candidatos devem falar para obter a simpatia do eleitorado. Dispõe de fabulosas quantias para desenvolverem suas estratégias de comunicação e maximizar a possibilidade de vitória de seu candidato. Lamentavelmente, é assim que as campanhas.
A melhoria do país passa pelas eleições de 2018, não desperdiçar o voto é uma obrigação de todo cidadão. O voto é a expressão da igualdade. Pelo menos um dia, a desigualdade existente deixa de existir e todos passam a desfrutar igualmente do mesmo direito, pois todos os votos valem a mesma coisa. Nesse dia cada um, de acordo com suas convicções e interesses, vota manifestando sua condição de cidadão livre.
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