Ex-diretor da Petrobrás delata parlamentares, governador e ministro em esquema de corrupção Paulo Roberto Costa aceitou termos de acordo de delação premiada e prestou depoimento na PF de Curitiba. Costa, teve papel decisivo em diferentes fases da construção de Abreu e Lima, é ameaça. As vezes falta uma gota para derramar, mas neste caso, veio logo um balde de água fria que por certo fará jorrar para Brasil a fora o rio de corrupção em que se tornou o Brasil, além de cadeia este povo corrupto tem que ser extirpado da vida pública brasileira – três partidos sustentava a base aliada do PT. O escândalo é de proporções gigantescas divulgado por toda imprensa, redes de TVs, emissoras de rádio e jornais do país inteiro trarão estas notícias. Segundo a revista Veja de domingo, (7) 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da Petrobras. A revista Veja obteve nos últimos dias detalhe de uma parte significativa das declarações prestada pelo ex-diretor. Paulo Roberto, acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. Apontando Renan Calheiro (PMDB) presidente do Senado e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), além do ministro de Minas e Energia, Edson lobão (PMDB). Entre os senadores estão Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romeu Jucá (PMDB-RR) três governadores.
O procurador-geral não quis confirmar nome ou número de autoridades citadas, sustentando que o sigilo faz parte da negociação do processo de delação premiada. Já tramita em segredo de Justiça no STF sob a relatoria do ministro Teori Zavascki.
Os depoimentos de Paulo Roberto têm sido explosivos e estão sendo encarados com toda reserva pelos procuradores. Ao final de cada interrogatório, as declarações são criptografadas e guardadas num computador sem internet. Os depoimentos começaram na sexta-feira passada e ainda não há prazo para conclusão da nova etapa da chamada Operação Lava Jato.
Pelas investigações da Polícia Federal, empreiteiras com contratos com a Petrobras fizeram pagamentos suspeitos ao doleiro Alberto Yousseff a partir de transações com empresas laranjas. A suspeita é que o dinheiro tenha abastecido campanhas eleitorais. Um dos supostos chefes da estrutura de desvio seria Paulo Roberto. Durante as investigações, a polícia recebeu a informação de que o ex-diretor mantinha U$ 23 milhões em 12 contas na Suíça.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”,Costa afirmou em depoimento que os desvios nos contratos da Petrobras envolveriam desde funcionário do terceiro escalão até a cúpula da empresa. De acordo a “Folha de S. Paulo”, integrantes de PT, PMDB e PP estariam envolvidos no esquema de corrupção.
Ainda segundo a “Folha de S. Paulo”, o ex-diretor da Petrobras deu o nome de 12 senadores, 49 deputados federais e um governador. Já o “Estado de S. Paulo” afirma que Costa citou pelo menos 32 deputados e senadores, um governador e cinco partidos políticos que receberiam comissão sobre contratos da Petrobras.
O site da revista “Veja”, por sua vez, diz que “três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal”.
A revelação dos primeiros detalhes do depoimento de Paulo Roberto Costa levou grande preocupação ao governo e à campanha da presidente Dilma Rousseff. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Thomas Traumann, iria para o Rio de Janeiro mas desistiu da viagem e permaneceu em Brasília para monitorar os desdobramentos da situação. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), por sua vez, reuniram-se à noite no Palácio da Alvorada.
De acordo com integrantes da campanha da presidente, o clima é de grande apreensão em relação aos nomes de políticos que seriam divulgados. Quase que o encontro com taxistas em São Paulo da presidente Dilma foi cancelado, a notícia atrapalhou bastante com o comparecimento de pouca gente.
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