Com a pressão popular muitas coisas já mudaram e a tendência é que nossos governantes desistam um pouco da proliferada corrupção, mas, é necessário que o povo das pequenas cidades fique atento e também soltem suas vozes, grande parte das nossas economias são desviadas em formas diferentes em cada município, basta um pouquinho de reflexão para enxergarmos os ralos por onde escoam o nosso dinheiro, a começar pelos alugueis pagos pelas prefeituras, um cidadão aluga um imóvel por um valor, já as prefeituras alugam o mesmo imóvel ou equivalente sempre, por um valor bem maior, porque isso acontece? Tem escolinhas funcionando nos distritos e roças com casas simples em que o município paga um absurdo pelo aluguel, no interior de Minas virou moda é só mudar o prefeito para assistirmos as mudanças das secretarias e demais órgãos das prefeituras tudo isso para beneficiar os companheiros numa já tão badalada “Farinha Pouca o Nosso Pirão Primeiro”. Já que o povo está mobilizado e dizem que irá protestar até 2014, que cada munícipe tome conhecimento das mazelas de sua comunidade para colocar na pauta, é um absurdo, cidade como Manhuaçu com mais de 135 anos não dispor de imóveis para abrigar seus departamentos e secretarias, se pensarmos bem, onde foram parar os terrenos da prefeitura de Manhuaçu? Quando um município é emancipado ele tem de sobra muitos terrenos, principalmente aqueles que foram emancipados há mais de 50 anos, se não tem é porque o gato comeu.
O povo unido jamais será vencido, esse é um grito verdadeiro, que não vai ser possível a presidente Dilma Rousseff ou o Congresso abafar, calar e parar o que está acontecendo nas ruas. Logo, no inicio destes protestos eu dizia em um de nossos textos que o Brasil de hoje não é mais o de ontem e nunca mais voltará a ser o mesmo, o povo agora descobriu o caminho das pedras e praticamente os políticos já estão em campanha e é preciso mudar o sistema brasileiro de se fazer campanha, ou veja só, se prevalecer o nosso sistema antigo, teremos de 10 a 15 candidatos a presidente do Brasil, mas, é sabido que apenas dois teria condições de se eleger, porque o nosso sistema privilegia o que tem mais dinheiro. Quem está no poder facilita a vida das empresas em licitações e dali sai o caixa dois, e quem nesse velho sistema teria condições de fazer campanha em todo o país? Lógico que seria a Presidenta Dilma e seu opositor do PSDB Aécio Neves, são na atualidade dois grupos capaz de arcar com uma campanha que chega ultrapassar um bilhão de reais, ou será que o povo acha que prefeitos, vereadores e demais lideranças apoiam esse ou aquele candidato de graça? Lógico que não, aí entra as coligações, que nada é que a compra de partidos políticos para esse ou aquele partido. O PT hoje tem a maioria dos partidos em sua base, não porque eles estão satisfeito com a presidenta Dilma ou com o Lula quando este estava no poder, e sim pelas benesses que vem do governo. Onde tem poder aí estão os partidos e lideranças e não é pela cor partidária, de Norte ao Sul quem estiver no poder é que detém o maior apoio. Tomei conhecimento de coisas absurdas de um partido político em Brasília uma legenda foi vendida para um pastor da Universal por dois milhões, o dito pastor foi eleito e quase carregou mais um parente, porque como dono da legenda ele só colocou parentes como candidatos a federal, para candidato a deputado estadual participei de uma reunião em São Paulo em que cada candidato desembolsou R$ 7 mil reais em 7 prestações de R$ 1 mil reais e igualmente em Minas Gerais, coisa das políticas. Agora, para acertar o povo tem que errar… não indo pelos caminhos anteriores, votar em candidato com menor poder aquisitivo, se os políticos não fazem a reforma necessária o povo deve encontrar mecanismo de mudança, os manifestantes precisam abrir um diálogo franco com deputados e vereadores e o Executivo. É agora ou nunca, não dá para parar no meio do caminho. Mesmo que o calor das passeatas esfrie, o que é natural, a população deve continuar cobrando dos governantes propostas efetivas para solucionar as mazelas que assolam o país. Essa cobrança é salutar, precisamos repudiar os parlamentares que neste momento querem pousar como salvadores, sendo que antes não brigaram por projetos que mudasse o atual sistema. Agora querem tirar uma casquinha, surfando na onda das manifestações que vêm ocorrendo pelo Brasil.
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