Há casos tão absurdos na justiça brasileira que causa revolta e indignação, infelizmente o nosso Brasil está se Mexicalizando, se não bastasse ter que conviver com a insegurança, saúde ineficiente, falta de escolas de qualidades, falta de moradia, baixos salários e falta de oportunidade e empregos, temos que aguentar uma justiça lenta e em alguns casos tendenciosa.
É só observar como são tratados os criminosos do mensalão e comparar com os outros, isso faz a tristeza bater forte e alojar em nosso cérebro quando um pobre necessita da justiça, principalmente quando a sua ação é contra uma instituição financeira, poder público ou um milionário, estas distorções estão muito presente nas vidas dos brasileiros, principalmente nas pequenas cidades, onde poucos promotores se destacam. A maioria não quer se indispor com as autoridades que insistem em burlar as leis e com isso deixam de fazer sua obrigação para a qual foram designados, não promovem a justiça e, do outro lado, juízes que aceitam com facilidades as contestações dos mais iguais. Vale ressaltar que há exceção, temos promotoras (es) que nasceram para promoverem a justiça.
O Brasil é um país injusto, existem milhares de pessoas que esperam ansiosamente por um direito que lhe é negado pela justiça e muitos casos espantam pela sua clareza de detalhes das provas e o amparo da lei, mesmo assim, há um número elevado de juízes de nossas Comarcas que poderiam aplicar a lei, mas não o fazem, preferem lavar as mãos como Pilatos e empurrar para as instâncias superiores, aceitando com muita facilidade contestações infundadas, mas é uma prerrogativa dos juízes.
Infelizmente, os menos favorecidos são os que mais sofrem por falta de um poder judiciário mais ágil e justo. Há casos absurdos de deixar qualquer um indignado, quando, por exemplo, casos de empresa pequena que participa de um pregão em uma prefeitura, ganha a licitação e passa a fornecer seu produto ao poder público, emite as notas fiscais, o produto é entregue, conferido e empenhado, tudo certo, e a prefeitura não lhe paga, alegando falta de recurso. A própria Lei diz que para se licitar e contratar uma empresa, o poder público tem que ter a verba, tanto assim, em todas as licitações, os editais trazem o total do valor e de onde virá os recursos, só que em alguns casos, a prefeitura desvia os recursos e deixa de cumprir com suas obrigações. O cidadão entra na justiça e no processo estão todos os comprovantes da licitação, contratos e notas fiscais e aí vem a descrença dos brasileiros, o juiz aceitou a contestação do prefeito. Já se passaram anos, e agora você é obrigado a começar tudo de novo e se você perde o prazo tudo vai por água abaixo.
É nosso dever, como imprensa séria, divulgar estas irregularidades. Veja o que aconteceu conosco do Jornal das Montanhas, participamos de licitações ao longo de mais de 10 anos, em algumas Câmaras e prefeitura ganhamos, mas não levamos, em outras ganhamos, prestamos o serviço, tudo dentro da lei, contratos, notas fiscais e empenho e, para o nosso espanto, ficamos sem receber.
A justiça precisa ser ágil e justa.
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