Os problemas causados no Espírito Santo pela paralisação da polícia serviram para mostrar o lado sombrio desconhecido por muitos, que é o caráter de muitas pessoas que dado a falta da polícia mostraram suas verdadeiras faces. O que aconteceu no Espírito Santo deverá servir de lição para a nossa sociedade. Ficou claro e evidente que a polícia presta um bom serviço e necessita ser resgatado este valor, pois na maioria das vezes se culpa a polícia. Ao atender uma ocorrência em algumas vezes os bandidos recebem a polícia com tiros e para conter a ordem e também se defender a polícia revida, e as vezes ouvimos nos noticiários as pessoas reclamando que dizem que a polícia chegou atirando.
Constantemente culpamos os nossos políticos, a maioria dos cidadãos não quer nem ouvir falar em política, mas o bom exercício da política é essencial, desde que desempenhado com honestidade, interesse social e acima de tudo com patriotismo. Temos o costume de desqualificar a política, porém, devemos lembrar que política é a arte de fazer o bem. Não é a política que ruim, são os políticos que por sua postura e por seu caráter cometem os mais variados crimes contra a sociedade. A corrupção as negociatas estranhas à prática política sempre existiram e certamente continuarão a existir, mas em nosso país a deturpação vem crescendo assustadoramente ao ponto de chegar aos episódios, que abalaram todo o Brasil com os maiores escândalos de corrupção jamais vistos.
Nossa sociedade só vai melhorar de fato, quando a falta de policiamento não estimular a sociedade a roubar. É triste e vergonhoso assistir os vídeos dos saques em meio à crise de segurança pública que explodiu no Espírito Santo com a paralisação da Polícia Militar, vários saques e roubos a lojas foram registrados na capital Vitória e em cidades do interior; na cidade de Cachoeiro, entre os autores dos saques às lojas está a Marcela Ranocchia, que foi candidata a vereadora em 2016; candidata foi flagrada saindo de uma loja com várias sacolas nas mãos; imagem repercutiu fortemente nas redes sociais. Quantos brasileiros são ladrões, marginais em potencial?
Dezenas de motoristas, motoqueiros e “passantes” param e ajudam no saque, levando mercadorias para sua residência.
Não é à toa que a lista de delação da Odebrecht é a maior de todos os tempos, pertencemos a uma sociedade que necessita vigilância 24 horas por dia, triste ‘Brasil’.
Por que não se faz campanha mostrando que ações como essas são crimes, vergonhosas, absurdas. Como o indivíduo olhará para o próprio filho que, na sala de sua casa, assiste a um desenho em uma televisão roubada?
A Operação Lava Jato, que investiga os atuais esquemas de corrupção, acabou por revelar casos estarrecedores envolvendo parlamentares, gestores públicos e integrantes do governo mancomunados com empreiteiras de obras e empresas que mantinham contratos com o governo e com estatais. Em resumo, são esses os políticos que desvirtuam a essência da política e se valem dos cargos públicos para proveito próprio. São esses que reforçam o argumento de que o país está precisando de importantes reformas, porém, a mais urgente e necessária é a reforma moral e ética.
Não será fácil promovê-la porque depende do caráter dos políticos e os que aí estão já provaram que dificilmente se emendarão. Acredito que somente se chegará à depuração política com a renovação, com novas ideias, novos atores não contaminados. A busca desses envolve trazê-los à participação no cenário político. Todavia, sabe-se que a maioria dos cidadãos, especialmente a juventude, não participa porque tem essa visão negativa da política disseminada por todos esses escândalos e pelos maus políticos que precisam ser banidos. Tenho dito, que somente uma intervenção cívica militar será capaz de remover todos os corruptos e recomeçar uma vida nova, com novas ideias e com novas esperanças.
Com tudo isso exposto, quero reafirmar que: essa reforma moral e ética, tão necessária e urgente, depende muito mais de nós.
Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos, os políticos com certeza mudarão a partir da mudança da sociedade.
Torso para que as medidas em curso adotada pela Operação Lava-Jato levem punições severas aos culpados e comecem a criar uma nova cultura no país, mudando as nossas condutas.
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