11 candidatos a presidente no país bipartidário

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O 1º turno das eleições irá ocorrer no dia 5 de outubro e o 2º turno no dia 26 de outubro de 2014. O pleito vai eleger o presidente e vice-presidente da República, deputados federais, senadores, governadores e vice-governadores, deputados estaduais; o governador e vice-governador do Distrito Federal e os deputados do Distrito Federal. Faltam 75 dias. Vejam os candidatos a presidente.

São 11 candidatos, há até alguns bons, mas o nosso sistema é viciado e muito caro e evidente que apenas dois desses é que vão mesmo disputar de fato, Dilma e Aécio, correndo por fora está Eduardo Campos, dando zebra, ele pode encostar em Aécio e Dilma. Nosso sistema eleitoral está falido, precisamos urgentemente de uma reforma política, a atual inviabiliza uma disputa igualitária com um custo exorbitante, os políticos que estão no poder governam sempre visando os seus próprios interesses e as leis são sempre benéficas para eles, a começar pelo tempo que terão no horário de rádio e TV e fundo partidário, de maneira que apenas Dilma e Aécio vão dominar a mídia e suas propagandas chegarão a todo o território nacional e isso é simples para constatar. Veja o limite de gasto estimado de cada candidato, juntos, os onze candidatos calculam gastar até R$ 916 milhões – Veja o quadro abaixo:

gasto-candidatos

Esse é um limite imposto pela lei, uma vez declarado os gastos o candidato tem que cumprir, mas há alguns especialistas em despesas políticas que duvidam dessa conta, calcula-se que os gastos dos dois que chegarão ao 2º turno cheguem a cifra de um bilhão, aí entra os famosos apoios políticos nos estados e municípios, dependendo do cabo eleitoral um apoio pode custar mais de um milhão. Só para se ter uma ideia dependendo da cidade um prefeito chega levar de quinhentos a um milhão para dar seu apoio, isso para não dizer das grandes metrópoles que o valor é bem maior, nas eleições passadas os valores recebidos pelos cabos eleitorais de luxo em Manhuaçu girou em torno de R$ 50 a 300 mil reais, um deputado federal chega a gastar 5 milhões para ser eleito. Outro fator principal em uma campanha é o tempo em que o candidato terá no rádio e TV. Com apoio de 9 partidos cada, Dilma deve ter 12min na TV e Aécio, 6min. Eduardo Campos deve ter 2min. Tempos são estimados; TSE ainda fará cálculo. Outros oito candidatos à Presidência da República terão de 30 seg a 1min.

Na pesquisa Ibope, Dilma tem 39%, Aécio, 21%, e Campos, 10%. Levantamento foi divulgado pela Confederação Nacional da Indústria. Instituto ouviu 2.002 eleitores em 142 cidades entre os dias 13 e 15 de junho.

A Lei das Eleições prevê que em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas. Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.

Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas. No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.

A nossa política está igualzinho a seleção brasileira necessitando urgentemente de uma reformulação geral.

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