Venda pela internet deve crescer 20% no Rio

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Rio de Janeiro quer ampliar seus negócios pela internet o universo digital agora faz parte do dia a dia de uma das mais antigas e populares áreas comerciais do Rio de Janeiro, a Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara). O complexo de lojas que se estende por 11 ruas do centro da cidade e é frequentado diariamente por cerca de cem mil pessoas ganhou hoje (30) um portal de vendas na internet (www.comprenasaara.com.br).

A Saara, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio (Sebrae/RJ) e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facerj). Fizeram uma parceria e nesta primeira fase, os consumidores terão disponíveis os produtos de dez lojas, mas a expectativa é que esse número chegue a 50.
A Coordenadora Margareth Carvalho, responsável pelo projeto do Sebrae/RJ, tem por objetivo alcançar um novo nicho de mercado, ampliando em 20% as vendas dos micro e pequenos negócios que compõem o centro comercial.

Os consumidores buscam hoje facilidade, economia de tempo e interatividade com as lojas. E o comércio eletrônico é um meio de viabilizar isso. Esse público que hoje tem menos tempo de ir às lojas vai poder comprar pela internet. Com isso, as vendas desses estabelecimentos vão ser ampliadas”, destacou.

Jeane Leão, pedagoga que costumava frequentar semanalmente as lojas da Saara antes do nascimento de seu segundo filho, há três meses, a criação do portal vai facilitar as compras. Segundo ela, os preços mais baixos do que os encontrados em shoppings e a variedade de produtos são os grandes atrativos do complexo.

“Desde que o Mateus nasceu, não consigo mais ir à Saara. Agora, posso aproveitar a horinha de sono dele e comprar tudo o que precisar com conforto, comodidade e facilidade. Foi uma notícia muito boa para nós, consumidores”, disse.

O Sebrae investiu cerca de R$ 200 mil na criação do portal, que atenderá a pedidos de compra de todo o país, e ainda na capacitação dos lojistas para lidar com a nova ferramenta. Os Correios, que também são parceiros no projeto, ficarão responsáveis pela entrega das encomendas. Os pagamentos poderão ser feitos eletronicamente por boleto bancário ou por cartão de crédito. As operações serão administradas pela Caixa Econômica Federal.

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