Após um período complicado, a produção industrial cresce no Brasil. É o que apontam os números da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O salto foi de 1,4% entre abril e maio, depois de três meses seguidos de baixa no setor. Nessa fase, entre fevereiro a abril, houve uma queda de 4,7%. Com o cenário de maio, a indústria alcançou o patamar semelhante de fevereiro do ano passado, quando ainda não estávamos em crise sanitária.
Mesmo com o aumento dos números, o segmento ainda está com 16,7%, dado inferior ao recorde que foi calculado em maio de 2011.
Ao fazer uma comparação com maio de 2020, houve um aumento na produção industrial de 24%. Esse é o registro mais alto desde quando os números da produção industrial começaram a ser calculados no país, em janeiro de 2002.
O crescimento mais alto foi calculado no mês passado, alcançando 34,7%. É o nono mês seguido de desenvolvimento desse indicador.
Os elementos responsáveis por puxar a alta nesse período foram.
- Produtos alimentícios (2,9%),
- Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (3%);
- Indústrias extrativas (2%).
Na soma do ano, em comparação com a mesma fase de 2020, houve um aumento de 13,1%. Para se ter uma ideia, em 12 meses, o crescimento atingiu 4,9%.
O estudo destacou ainda que outras áreas tiveram resultados bastante interessantes.
- Metalurgia (3,2%);
- Outros produtos químicos (2,9%);
- Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,0%);
- Bebidas (2,9%);
- Confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,2%).
Em relação aos setores que tiveram impactos negativos na produção em maio foram.
- Produtos de borracha e de material plástico (-3,8%);
- Máquinas e equipamentos (-1,8%);
- Produtos têxteis (-6,1%).
Resultados históricos após quedas
De acordo com o IBGE, os bens de consumo semi e não-duráveis alcançaram, pela primeira vez, um aumento após três meses de baixa, o que representou um prejuízo de 11,4%.
Por outro lado, os bens de consumo duráveis tiveram o sexto mês seguido de baixa, somando prejuízos de 16,2% no período.
Veja abaixo os resultados de maio de acordo com a grande categoria.Bens de capital: 1,3%
- Bens de consumo: 1,5%%
- Bens de consumo semiduráveis e não duráveis: 3,6%
- Bens intermediários: -0,6%
- Bens de consumo duráveis: -2,4%
Números ainda estão baixos
Apesar da produção industrial ter retomado o período semelhante de produção que foi registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia causada pelo novo coronavírus, metade das atividades industriais analisadas pelo IBGE ainda atuam com números inferiores daquele nível.
Índice de confiança da indústria registra salto
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve um aumento de 3,4 pontos em junho para 107,6 pontos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. Para se ter uma ideia, é o segundo crescimento seguido e o maior registro desde fevereiro.
Mesmo com a evolução, os empresários preferem manter os pés no chão. Isso porque, a falta de insumos, aumento dos gastos e a baixa demanda da economia podem prejudicar os resultados pelos próximos meses.
De acordo com o mercado financeiro, há uma previsão de aumento de 5,05% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro ainda este ano.
Já em relação à produção industrial, o cenário mais otimista prevê um aumento de 6,23% em 2021, após o baixo número de 2020, que ficou em 4,5%.
Por isso, vale a pena investir em produtos de qualidade para garantir um diferencial competitivo no mercado. A Furaço, especialistas em grades de piso, é uma das principais referências da área.
Após descobrir que a produção industrial cresce no Brasil, siga-nos nas redes sociais e conheça outros dados interessantes sobre o setor.