Preços gerais da economia fecham o ano com alta de 11,30%

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o ano com alta de 11,30%. Em dezembro, a variação foi de 0,38%, menos intensa do que no mês anterior, quando a taxa havia sido de 1,58%.

Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. O IGP mede o comportamento de preços em geral da economia. Segundo a FGV, disponibilidade interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas no país.

Dos três componentes do IGP-DI, apenas o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10%, apresentou aumento na taxa na passagem de um mês para o outro, de 0,37% para 0,67%. Tanto o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que corresponde a 60% da taxa global e passou de 1,98% para 0,21%, quanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-DI e diminuiu de 1% para 0,72%, tiveram altas menos intensas em dezembro.

No caso do IPA, o resultado foi influenciado pela queda em alimentos processados (de 4,67% para –0,47%) e pelo decréscimo em materiais e componentes para a manufatura (de 1,41% para 0,67%); além de bovinos (de 11,05% para -4,08%); soja (de 8,62% para 1,96%) e milho (de 11,73% para 0,90%).

No IPC, houve diminuição nas taxas de quatro das sete classes de despesa que o compõem, sendo a principal observada no grupo alimentação (de 2,27% para 1,43%). Ficaram mais baratos ou subiram com menos intensidade os preços das carnes bovinas (de 10,71% para 2,71%), das frutas (de 3,95% para 2,32%) e do arroz e feijão (de -1,25% para -4,77%).

Também tiveram redução as taxas de vestuário (de 1,01% para 0,80%), habitação (de 0,43% para 0,29%) e transportes (de 0,69% para 0,59%).

Por outro lado, subiram os preços de despesas diversas (de 0,31% para 0,51%), saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,53%) e educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,37%).

A alta do INCC em dezembro foi puxada pela elevação do custo da mão de obra (de 0,55% para 1,28%). Já materiais e equipamentos (de 0,15% para 0,05%) e serviços (de 0,38% para 0,24%) tiveram redução.

Agência Brasil

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