Com o avanço da área destinada à produção agrícola e a possibilidade de condições climáticas estáveis no próximo ano, a safra de grãos de 2010 pode ser 3,8% maior que a estimada para 2009. A projeção consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, a produção será colhida em 47,9 milhões de hectares – 700 mil a mais do que neste ano. “Temos um aumento de 1,6% de área em 2010 e esperamos que não ocorram as irregularidades climáticas deste ano, como a estiagem nas safras de verão e o excesso de chuva nas culturas de inverno”, disse o coordenador da pesquisa, Mauro Andreazzi.
De acordo com Andreazzi, o destaque em 2010 deverá ser o avanço da produção de soja, que pode chegar a 63,7 milhões de toneladas, com aumento de 11,8% em relação à safra prevista para este ano. A área colhida do grão deve aumentar 4,5%, totalizando 22,7 hectares. Segundo o IBGE, devido aos baixos preços de outros produtos, os agricultores estão migrando para a lavoura de soja.
“O crescimento da área cultivada deve-se às áreas não semeadas com milho e à migração de áreas de algodão e arroz para a soja, oleaginosa com cotação e liquidez maiores. Os produtores também esperam um clima mais favorável, não se repetindo a estiagem ocorrida na safra passada”, diz o Levantamento da Produção Agrícola.
Dos dez itens pesquisados pelo IBGE, cinco devem ter aumento de produção de 2009 para 2010: feijão em grão (13,9%), soja em grão (11,8%), cebola (7,3%), fumo em folha (4%) e mandioca (3,2%). Deve cair a produção de amendoim em casca (8,5%), de algodão herbáceo em caroço (8,1%), de arroz em casca (5,1%), de milho (2,2) e de batata inglesa (0,7%).
A Companhia Nacional de Abastecimento também divulgou hoje, em Brasília, estimativas para a lavoura de soja na safra 2009/2010, projetando uma colheita de 63,6 milhões da safra de soja, 11,4% maior que o obtido na última safra.
A diferença entre os dados divulgados pelo IBGE e pela Conab deve-se aos períodos avaliados. Enquanto Conab baseia seu levantamento no chamado ano-safra, de agosto a julho, o IBGE analisa a colheita de janeiro a dezembro.
a possibilidade de condições climáticas estáveis, a safra de grãos de 2010 pode ser 3,8% maior que a estimada para 2009. A projeção consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, a produção será colhida em 47,9 milhões de hectares – 700 mil a mais do que neste ano. “Temos um aumento de 1,6% de área em 2010 e esperamos que não ocorram as irregularidades climáticas deste ano, como a estiagem nas safras de verão e o excesso de chuva nas culturas de inverno”, disse o coordenador da pesquisa, Mauro Andreazzi.
De acordo com Andreazzi, o destaque em 2010 deverá ser o avanço da produção de soja, que pode chegar a 63,7 milhões de toneladas, com aumento de 11,8% em relação à safra prevista para este ano. A área colhida do grão deve aumentar 4,5%, totalizando 22,7 hectares. Segundo o IBGE, devido aos baixos preços de outros produtos, os agricultores estão migrando para a lavoura de soja.
“O crescimento da área cultivada deve-se às áreas não semeadas com milho e à migração de áreas de algodão e arroz para a soja, oleaginosa com cotação e liquidez maiores. Os produtores também esperam um clima mais favorável, não se repetindo a estiagem ocorrida na safra passada”, diz o Levantamento da Produção Agrícola.
Dos dez itens pesquisados pelo IBGE, cinco devem ter aumento de produção de 2009 para 2010: feijão em grão (13,9%), soja em grão (11,8%), cebola (7,3%), fumo em folha (4%) e mandioca (3,2%). Deve cair a produção de amendoim em casca (8,5%), de algodão herbáceo em caroço (8,1%), de arroz em casca (5,1%), de milho (2,2) e de batata inglesa (0,7%).
A Companhia Nacional de Abastecimento também divulgou hoje, em Brasília, estimativas para a lavoura de soja na safra 2009/2010, projetando uma colheita de 63,6 milhões da safra de soja, 11,4% maior que o obtido na última safra.
A diferença entre os dados divulgados pelo IBGE e pela Conab deve-se aos períodos avaliados. Enquanto Conab baseia seu levantamento no chamado ano-safra, de agosto a julho, o IBGE analisa a colheita de janeiro a dezembro.