O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na capital paulista, atingiu 0,64%, na primeira prévia de maio, ficando 0,06 ponto percentual abaixo da taxa do encerramento de abril (0,70%). Apenas dois dos sete grupos pesquisados apresentaram índices menores do que na última apuração: alimentação e transportes. Mas ambos são os que mais têm pressionado a inflação.
Os alimentos passaram de 0,46% para 0,30% e os transportes, de 1,44% para 1,14%. Em habitação, pela quarta vez seguida, a taxa ficou inalterada em 0,35%.
Nos demais grupos ocorreram avanços e a maior taxa foi registrada em saúde, 1,59%, ante 1,55%, ainda sob o efeito do reajuste dos medicamentos, no mês passado. Esse aumento, no entanto, pesou menos no cálculo do IPC do que o constatado em despesas pessoais, cuja taxa passou de 0,85% para 0,88%.
Em vestuário, os preços subiram em média 1,02% ante 0,68%, sob a influência da entrada nas lojas da nova coleção outono-inverno. No grupo educação, foi verificada a menor variação, 0,08, ante 0,04%.
Agência Brasil