O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, apresentou avanço no encerramento de julho, com alta de 0,30% ante 0,01%. Cinco dos sete grupos pesquisados aumentaram o ritmo de correções de preços e apenas um teve queda: vestuário, cuja taxa passou de 0,06% para -0,77%.
A maior pressão inflacionária foi provocada pelo grupo habitação, com variação de 0,45% ante 0,35%. Entre os motivos estão os aumentos do gás encanado (4,30%), do aluguel ( 0,71%) e da tarifa de energia elétrica (0,46%). A segunda maior causa para a elevação do IPC foi constatada em despesas pessoais, embora o grupo esteja em processo de redução da velocidade de alta, com taxa de 0,53% ante 0,74%. Um dos itens que mais influenciaram o resultado foram as passagens aéreas, que subiram 3,96%.
No grupo alimentação, o IPC passou de uma taxa de -0,58% para 0,21%. Entre os itens que ficaram mais caros está o feijão (2,11%). Em transportes, também houve um movimento de reversão de queda de preços, de -0,90% para 0,25%. Neste caso, a mudança foi causada, principalmente, pelo etanol, cuja alta chegou a 4,89%.
A taxa do grupo saúde subiu de 0,31% para 0,54% e a de educação, de 0,06% para 0,28%.
Agência Brasil