Por Devair G. Oliveira
Até o momento o governo tem administrado o Brasil com responsabilidade, mas infelizmente na política temos os bons e os maus, uns remam para frente e outros para trás, na esperança de assumir a direção do barco. Analisar a conduta dos brasileiros neste momento é muito complexo, em qualquer lugar do mundo em país mais civilizados com certeza o povo não daria atenção ao um ex-presidente de um partido que comandou o país por longa data e deixou o país no caos e a totalidade dos dirigentes do PT foram investigados condenados e presos. O ex-presidente Lula foi condenado em segunda instancia a mais de 12 anos de prisão.
Em uma decisão muito questionada por políticos de ficha limpa e por brasileiros do bem o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por 6 a 5 que todos os presos em segunda instância deveriam ser soltos. Em outras ocasiões este mesmo Supremo decidiu ao contrário que os condenados em segunda instância deveriam ser presos e começar a cumprir sua condenação. Todos nós sabemos que ficou para o presidente do STF dar o voto de minerva, mas a trajetória do Ministro Toffoli foi muito ligada ao PT.
Foi indicado para o Supremo em outubro de 2009 – sua indicação se deu nos instantes final do governo Lula e a escolha foi alvo de muitas críticas, tanto por sua forte conexão com o PT, quanto por sua suposta falta de notável saber jurídico, já que Toffoli havia sido reprovado quando jovem para um concurso de juiz e não tem sequer mestrado. Na sabatina no Senado Federal, ele rebateu as acusações argumentando que tinha amplo conhecimento prático e que a maioria dos ministros da Suprema Corte dos Estados Unidos tinha perfil como o dele, sem titulações acadêmicas. Em 2012 José Dirceu foi condenado pela maioria, porém Toffoli avaliou não haver provas suficientes contra Dirceu. Pessoas contemporâneas de Toffoli na Esplanada dos Ministérios atribuem sua nomeação à confiança que tinha de Lula, por longa data trabalhando para o PT. Fonte (Mariana Schreiber – @marischreiberDa BBC News Brasil em Brasília).
Essa decisão pode ter consequências imprevisíveis ao país, sabendo como agem e desejam a esquerda que jamais chegou ao poder, em qualquer país do mundo, de forma honesta ou pacífica. Na maioria das vezes foi pela combinação das duas formas. O caos é o “elemento” da Esquerda para a tomada do poder. E é exatamente isso o que agora os petistas querem: a confusão.
A Esquerda espera ansiosa que Bolsonaro condene a soltura, xingue, proteste, se enraiveça, se indisponibilize com o Judiciário, que chame a Direita às ruas para assim vir o confronto social. Pronto!
A meu ver a atual situação do Brasil não é viável uma intervenção militar, hoje as condições são totalmente diferente de 1964, onde a maioria da imprensa, a igreja Católica, os evangélicos, o povo e a maioria das instituições deram total apoio saíram para as ruas e a imprensa apoiando divulgavam a vontade popular. Hoje o contexto é diferente inclusive o internacional, caso aconteça uma intervenção militar a ONU e vários países condenariam e os investidores poderiam deixar o Brasil, devemos sim contribuir com o governo e trabalhar para que o Congresso vote logo a PEC 5/2019. Devemos mostrar nossa indignação nas urnas dando cartão vermelho para os parlamentares que legislam contra o povo. “Nós Temos a Força”
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), anunciou que vai incluir na pauta da próxima reunião da comissão a proposta de emenda à Constituição (PEC 5/2019), que altera a legislação sobre a prisão em segunda instância. A proposta, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), insere o inciso XVI no art. 93 da Constituição Federal para permitir a possibilidade de execução provisória da pena, após a condenação por órgão colegiado. Fonte: Agência Senado.