Outro dia em conversa com o amigo Celso, este me pôs a par da história fantástica, a respeito de sua saudosa mãe, dona Juracy Rosa, mãe de vinte e três filhos, no passado não muito remoto, na região de Simonésia.
Em razão disso, eu gostaria, sem exagero, de esboçar a figura ímpar da grande mulher, cujo marido, o senhor Alacrino Ferreira, homem bom, grande esposo e pai conhecido de todos. Todavia, peço licença à família, na pessoa de Celso, para contar que nos idos dos anos 40, 50 e 60 essa família foi se constituindo, 23 filhos, sendo que um nasceu morto. Esse acontecimento foi o maior do gênero em nossa região, caro leitor. Sabemos que ninguém mais teve tantos filhos quanto ela.
A onisciência de Deus colocou em suas mãos uma missão tão bela e fértil para o engrandecimento da vida, pelo que há de melhor, o ser humano em sua expressão máxima. Hoje, seria impossível uma mulher realizar tal proeza, dada a mudança de mentalidade, entre outras razões.
Aliás, a história dessa grande alma vista pelo ângulo normal supera tudo o que já vimos em termos de famílias numerosas com saúde física, moral e psíquica, felizmente.
Além disso, a boa senhora trabalhava na roça e cuidava dos seus numerosos filhos. E todos cresceram com saúde e paz, e criaram os seus familiares religiosamente sadios, disse Celso. Cada filho tem seu pedaço de terra para morar, cultivar e prosperar.
Dona Juracy impressionou o senso comum daquela época: a humilde mulher deixou rastros na vida de seus contemporâneos, cuja prole jamais a esquece.
A maioria dos filhos, mora no Córrego de Palmeiras, próximo a Simonésia.
Os simonesienses do passado e do presente, a reverenciam sempre pela filharada saudável e amada. O saudoso escritor José Miguel fez belas citações em um livro, conforme relata Celso, com entusiasmo e sentimentos no seu semblante campestre. Entendi as suas emoções naquele momento.
O caro Celso, o bom narrador, mora nos rincões de Palmeiras; são suas as palavras de gratidão pelas bem-aventuranças de sua mãe por ter dado vida a vinte e três filhos, que nasceram com o sublime propósito de procriarem e perpetuar a espécie por um mundo melhor, em que o amor prevaleça sob os sábios atributos do Pai Celestial. Aliás, nesta vida, tudo acontece por um motivo inteligente e transcendental.
Bem, a saudosa mãe nasceu em 25 de novembro de 1920 e faleceu em 13 de julho de 1992 aos 72 anos. Ela deixou muitos netos, bisnetos e até tataranetos. Que Bênçãos!
Por isso, em seu nome homenageamos todas as mulheres que dão vida a outras vidas… Neste glorioso planeta Terra cujo objetivo é a nossa evolução intelectual e moral, por exemplo.
Para a eterna alma de Dona Juracy Rosa Ferreira, a supermãe, a doce lembrança da comunidade simonesiense de sempre!
Ao amigo Celso Eloy, juntamente com seus irmãos e respectivos familiares, muita paz de Jesus.
Abraços sinceros a todos,
José Carlos dos Santos.
A Celeste, Cláudia e Neuzer! Obrigado.