Dilma vai à posse de seu cardiologista como professor titular da Faculdade de Medicina da USP

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São Paulo – A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou hoje (17) da cerimônia de posse do cardiologista e professor Roberto Kalil no cargo de professor titular do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Kalil é médico de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de também ter tratado o ex-vice-presidente José Alencar.

 

Kalil é formado pela Universidade de Santo Amaro (Unisa) e doutor e professor livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP), com curso de especialização na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Ele também é diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês.

 

Também participaram da cerimônia o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, José Sarney, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e das Comunicações, Paulo Bernardo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab.

 

A presidenta não conversou com jornalistas no evento, mas, na saída, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, declarou que o governo tem adotado uma postura transparente e rigorosa para lidar com os casos de denúncia de irregularidades nos ministérios. “Qualquer ministro, dirigente, titular de órgão público, que tem uma acusação [sobre si], tem que esclarecer e é dada toda a oportunidade, partindo do pressuposto de que a pessoa tem direito à defesa e a ser considerado inocente”.

 

Para Paulo Bernardo, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, “saiu-se bem” nas entrevistas que concedeu para explicar as denúncias sobre os três servidores e ex-servidores de seu ministério que são acusados de envolvimento em um esquema de cobrança de propina que revertia recursos para o caixa do PDT, partido de Lupi.

 

“O que notei de mais relevante é que, em todos os casos, em que havia denúncias de problema, o ministério já estava atuando e já tinha encaminhado para a CGU [Controladoria-Geral da União] e tomado providência, afastando pessoas ou suspendendo convênios. Portanto, acho que está satisfatório”, declarou.

 

Agência Brasil

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