Dilma autoriza a construção do BRT de Goiânia

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A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta tarde em Goiânia a ordem de serviço para o início das obras de um corredor exclusivo para ônibus. A cerimônia ocorreu na prefeitura da capital goiana, para onde foi convocado um panelaço contra a presidenta pelas redes sociais.

Ao lado do governador de Goiás, Marconi Perilo (PSDB), do prefeito Paulo Garcia (PT) e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, Dilma formalizou o início das obras do BRT (Trânsito rápido de ônibus, na sigla em inglês).

Segundo ela, embora seja uma cidade planejada, Goiânia cresceu e agora precisa enfrentar os desafios de uma cidade grande. “Se tem uma coisa que é valioso é o tempo; o transporte rápido significa que você domina o seu tempo, pode usar para cultura, lazer”.

Para a presidenta, é preciso que o governo garanta a locomoção das pessoas. “Ele [o BRT] mudará a articulação do transporte daqui de Goiânia”, disse, acrescentando os benefícios para a cidade.

O corredor de ônibus terá 21,8 quilômetros de extensão; vai percorrer 148 bairros da capital e da cidade vizinha Aparecida de Goiânia. Serão beneficiados 120 mil usuários por dia, de acordo com a prefeitura. Em horários de maior movimento, a capacidade de transporte será 15 mil passageiros.

As empresas terão 30 dias para iniciar as obras, a partir do recebimento da ordem de serviço. O prazo para a conclusão do empreendimento é um ano e oito meses, ou seja, a previsão é que esteja finalizado até o fim de 2016.

Serão gastos R$ 340 milhões na implantação do BRT, sendo R$ 210 milhões do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Urbana e R$ 130 milhões recursos municipais.

Este foi o quarto evento oficial da presidenta Dilma depois das manifestações que levaram milhares de pessoas às ruas em todas as regiões do país. As três primeiras ocorreram em eventos no Palácio do Planalto, em Brasília.

Agência Brasil.

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