Está em curso no Brasil, a campanha política para que os eleitores possam escolher quem serão os seus emissárias não só na Câmara de Vereadores, como nas Prefeituras Municipais, como determina a Constituição Federal de 1988 em seu Capitulo IV que trata dos Direitos Políticos de todos os cidadãos nacionais e que queiram representar a população perante o universo político partidário nacional.
Alguém para merecer ser optado, pelo eleitor, para representa-lo nas casas políticas brasileiras precisa ter algumas exigências que estão expressas na nossa Carta Magna e que, no caso do presente certame eleitoral, precisam ter um mínimo de dezoito anos para Vereador e vinte e um anos para ocupar o cargo de Prefeito Municipal, onde não se fala em escolaridade ou conhecimentos especiais em seus currículos pessoais, como se, para a atuação nesses cargos não dependesse de conhecimentos que possam efetivamente, o escolhido, vir a trazer, para os seus eleitores as melhores condições de vida social.
A Constituição Federal, na sua essência, quis ser mais realista que o rei, deixando que um menino com apenas dezoito anos, venha a representar uma determinada comunidade de eleitores, no universo da política nacional, sem considerar a carga de exigências de conhecimentos na área de Administração Pública, que é necessário para poder trazer bem-estar e tranquilidade para os seus eleitores.
Tomando como base o que estamos a assistir nas campanhas dos candidatos da cidade de São Paulo, podemos deduzir o que vai Brasil a fora se avaliarmos que muitos brasileiros não veem o voto como um INVESTIMENTO social, mas como uma oportunidade de resolver uma situação emergencial, chegando a comprometer o seu futuro aceitando uma recompensa antecipada, de qualquer bem, na troca de aceitar que determinado candidato seja encaminhado para representa-lo na casa legislativa Municipal ou no principal cargo do Poder Executivo municipal que é o caso de Prefeito Municipal.
Na campanha paulista, assistimos o que jamais poderíamos ter visto que é o fato de um candidato agredir o outro da forma mais primitiva possível deixando claro que ele não tem preparação nenhuma para estar à frente do cargo que ele pretende ocupar, qual seja o de Prefeito daquela cidade que tem mais de dez milhões de habitantes. .
Os candidatos devem ser escolhidos pela sua aptidão administrativa e não por outro valor.
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