Alvinegro devolve a goleada sofrida na primeira fase com o título do primeiro turno e se garante na final do Campeonato Carioca pelo quinto ano seguido
Foi 2 a 0, mas foi um placar que valeu por seis. Afinal, os jogadores do Botafogo avisaram que precisariam apenas de “meio a zero” para vingar a goleada de 6 a 0 sofrida na primeira fase para o Vasco. Porém, na noite deste domingo, no Maracanã, o Alvinegro fez mais. Com gols do zagueiro Fábio Ferreira e do atacante Loco Abreu, de pênalti, o time conquistou o bicampeonato da Taça Guanabara (assista aos gols da partida no vídeo ao lado).
O resultado garante a presença na final do Estadual pelo quinto ano seguido e comprova a regularidade do Alvinegro na competição. Peça preponderante na reação da equipe, o técnico Joel Santana também tem o que celebrar. Ele manteve a invencibilidade em decisões de turno no Rio. Agora, são 11 títulos.
Para chegar à vitória neste domingo, o time novamente contou com o ferrolho defensivo e a eficácia do jogo aéreo, o mesmo que derrubou o Flamengo na semifinal. Fábio Ferreira abriu o placar de cabeça, e Loco Abreu ampliou em cobrança de pênalti.
O lance que originou o segundo gol, aliás, foi uma repetição às avessas da reclamação alvinegra na final da Taça GB de 2008. Na ocasião, Marcelo de Lima Henrique assinalou uma falta de Ferrero em Fábio Luciano por causa de um puxão na camisa. Desta vez, Titi foi quem agarrou Abreu, e o árbitro era o mesmo daquela decisão.
O Vasco perdeu a invencibilidade na temporada e também a chance de conquistar um turno no Rio, o que não acontece desde 2004. O time de Vagner Mancini também demonstrou excesso de nervosismo e teve dois jogadores expulsos na etapa final: Nilton, por entrada violenta em Caio, e Titi, pelo puxão na camisa de Loco Abreu.
Autor de três gols na goleada da primeira fase, Dodô teve atuação apática. Phillipe Coutinho também não repetiu as boas atuações dos jogos anteriores e foi anulado pelos defensores alvinegros. Carlos Alberto, que passou a semana se recuperando de uma lesão no pé direito, não se omitiu, mas foi irregular.
Dribles vascaínos contra o chuveirinho do Botafogo
Aos dez minutos de jogo, o Vasco utilizou-se da principal arma do rival para assustar. Após cobrança de falta lateral, Carlos Alberto cabeceou quase da marca de pênalti, rente à trave esquerda. A resposta do Botafogo veio com o veneno que vitimou o Flamengo na última quarta-feira. Após cruzamento na área, Loco Abreu escorou para Alessandro, que bateu de primeira, e Herrera, em vez de empurrar para o gol, errou o tempo da jogada e funcionou como zagueiro.
Com mais posse de bola, o Vasco recorreu aos chutes de média distância. Carlos Alberto mandou por cima da trave aos 19. Depois foi a vez de Márcio Careca arriscar e Jefferson segurar sem problema. Sumido até então, Philippe Coutinho apareceu pela primeira vez aos 28. Ele deu ótimo passe para Dodô, mas o artilheiro perdeu a passada e sequer finalizou.
O Botafogo novamente levantou a bola na área para levar perigo. Lucio Flavio foi à ponta esquerda e cruzou na segunda trave para Loco Abreu, que concluiu para fora. O uruguaio reclamou de um pênalti de Fernando, após um carrinho vascaíno que atingiu a canela dele. O árbitro Marcelo de Lima Henrique ignorou a infração. Philippe Coutinho novamente apareceu aos 38. Ele driblou Fahel, entrou na área e chutou. A bola desviou em Wellington e saiu. E a primeira etapa terminou sem gols.
Cabeça e pênalti dão título ao Botafogo
Na volta para o segundo tempo, o time de General Severiano deu um aperitivo aos seus torcedores logo aos dois minutos. Herrera recebeu lindo lançamento, entrou na área e chutou no alto. Fernando Prass fez ótima defesa e evitou o gol adversário. Escondido entre os zagueiros botafoguenses, Dodô nem de longe lembrava o atacante que fez três gols na goleada do Vasco no Engenhão. Assim, coube a Carlos Alberto ameaçar. Ele avançou, driblou Leandro Guerreiro e chutou forte, à direita de Jefferson.
A torcida alvinegra começou a pedir a entrada do talismã Caio. No banco de reservas, Joel apenas coçou a cabeça. E assistiu a Loco Abreu dominar muito mal um ótimo cruzamento de Lucio Flavio. Ele foi desarmado por Titi. No contra-ataque, Carlos Alberto recebeu de Philippe Coutinho e buscou o ângulo esquerdo. Jefferson saltou e defendeu sem dar rebote.
Aos 16, Caio substituiu Lucio Flavio. A esperança do Botafogo aumentou. Na primeira jogada, o xodó tropeçou e caiu no gramado. Na segunda, deixou a bola passar por entre as pernas. Mas só a sua presença em campo foi suficiente para o time abrir o placar. Sem o camisa 10 em campo, a tarefa de cobrar escanteios passou para Marcelo Cordeiro. No primeiro deles, o lateral-esquerdo levantou na segunda trave, Fábio Ferreira cabeceou para o chão, e a bola entrou no canto esquerdo, aos 25.
O Vasco perdeu a invencibilidade na temporada e também a chance de conquistar um turno no Rio, o que não acontece desde 2004. O time de Vagner Mancini também demonstrou excesso de nervosismo e teve dois jogadores expulsos na etapa final: Nilton, por entrada violenta em Caio, e Titi, pelo puxão na camisa de Loco Abreu.
Autor de três gols na goleada da primeira fase, Dodô teve atuação apática. Phillipe Coutinho também não repetiu as boas atuações dos jogos anteriores e foi anulado pelos defensores alvinegros. Carlos Alberto, que passou a semana se recuperando de uma lesão no pé direito, não se omitiu, mas foi irregular.
Dribles vascaínos contra o chuveirinho do Botafogo
Aos dez minutos de jogo, o Vasco utilizou-se da principal arma do rival para assustar. Após cobrança de falta lateral, Carlos Alberto cabeceou quase da marca de pênalti, rente à trave esquerda. A resposta do Botafogo veio com o veneno que vitimou o Flamengo na última quarta-feira. Após cruzamento na área, Loco Abreu escorou para Alessandro, que bateu de primeira, e Herrera, em vez de empurrar para o gol, errou o tempo da jogada e funcionou como zagueiro.
Com mais posse de bola, o Vasco recorreu aos chutes de média distância. Carlos Alberto mandou por cima da trave aos 19. Depois foi a vez de Márcio Careca arriscar e Jefferson segurar sem problema. Sumido até então, Philippe Coutinho apareceu pela primeira vez aos 28. Ele deu ótimo passe para Dodô, mas o artilheiro perdeu a passada e sequer finalizou.
O Botafogo novamente levantou a bola na área para levar perigo. Lucio Flavio foi à ponta esquerda e cruzou na segunda trave para Loco Abreu, que concluiu para fora. O uruguaio reclamou de um pênalti de Fernando, após um carrinho vascaíno que atingiu a canela dele. O árbitro Marcelo de Lima Henrique ignorou a infração. Philippe Coutinho novamente apareceu aos 38. Ele driblou Fahel, entrou na área e chutou. A bola desviou em Wellington e saiu. E a primeira etapa terminou sem gols.
Cabeça e pênalti dão título ao Botafogo
Na volta para o segundo tempo, o time de General Severiano deu um aperitivo aos seus torcedores logo aos dois minutos. Herrera recebeu lindo lançamento, entrou na área e chutou no alto. Fernando Prass fez ótima defesa e evitou o gol adversário. Escondido entre os zagueiros botafoguenses, Dodô nem de longe lembrava o atacante que fez três gols na goleada do Vasco no Engenhão. Assim, coube a Carlos Alberto ameaçar. Ele avançou, driblou Leandro Guerreiro e chutou forte, à direita de Jefferson.
A torcida alvinegra começou a pedir a entrada do talismã Caio. No banco de reservas, Joel apenas coçou a cabeça. E assistiu a Loco Abreu dominar muito mal um ótimo cruzamento de Lucio Flavio. Ele foi desarmado por Titi. No contra-ataque, Carlos Alberto recebeu de Philippe Coutinho e buscou o ângulo esquerdo. Jefferson saltou e defendeu sem dar rebote.
Aos 16, Caio substituiu Lucio Flavio. A esperança do Botafogo aumentou. Na primeira jogada, o xodó tropeçou e caiu no gramado. Na segunda, deixou a bola passar por entre as pernas. Mas só a sua presença em campo foi suficiente para o time abrir o placar. Sem o camisa 10 em campo, a tarefa de cobrar escanteios passou para Marcelo Cordeiro. No primeiro deles, o lateral-esquerdo levantou na segunda trave, Fábio Ferreira cabeceou para o chão, e a bola entrou no canto esquerdo, aos 25.