Professores que fazem a diferença

Por Devair G. Oliveira e Luana Gomes
Em Minas Gerais apesar do governo não corresponder às expectativas dos educadores, muitas escolas tem sido referencia no ensino, como é o caso da Escola Estadual Cordovil Pinto Coelho em Manhuaçu, que vem realizando vários projetos extraclasses com o intuito de unir escola, comunidade e família.  “A nossa escola tem a proposta de trabalhar com a unidade, envolvendo toda a comunidade. Os pais ajudam em casa e são presentes nas atividades escolares. O sucesso da nossa escola é graças à participação da família, que é quase 100%, dentre muitos projetos destacamos o “Rua do Lazer” realizado em parceria com o SESC, onde as crianças participaram de teatros, jogos e brincadeiras; o “Gincana Cultural” que proporcionou às crianças a oportunidade de unir jogos e conhecimento e ainda puderam ir ao cinema, alguns pela primeira vez; o “Projeto Cidadania” que contou com a presença do prefeito Adejair, secretário do SAMAL Renato e do Capitão Adenilson, e dos pais, onde os alunos discutiram o problema do lixo e do trânsito, os alunos reivindicaram por melhorias em nossa cidade. Mais recentemente, o projeto “Resgate da Memória” que trabalhou a idéia de História contada. Cada aluno levou para sala um objeto histórico pertencente à família e a partir dos objetos contaram suas histórias”. Comenta o diretor Júnior.

“O trabalho começou com a pesquisa dos alunos junto aos pais, avós, amigos e conhecidos para descobrir objetos antigos que tivessem uma história afetiva, de longo tempo na família. Trabalhamos a disciplina de História com o desejo de despertar nas crianças o gosto pela disciplina. Foi uma verdadeira aula prática, envolvendo a família de forma direta e proporcionando a oportunidades das crianças pesquisarem junto de seus pais e familiares a história acerca de suas relíquias.” Disse a professora Neuza, responsável pelo projeto.

Os alunos se mostraram muito envolvidos com o projeto e, mesmo depois, contavam animados sobre os objetos que levaram e viram, muitos desses desconhecidos por eles e até pelos pais. Pudemos conversar com alguns alunos e ver o quanto o projeto foi bom e trouxe ótimos resultados. “Eu trouxe uma ampulheta. Foi bom para gente aprender sobre o passado, como nossos pais viviam. O objeto que mais gostei foi a maquina de escrever. Ela é mais legal que o computador” Disse Natália Daloio Fagundes, de oito anos e meio, como ela quis ressaltar “Eu trouxe a máquina de escrever. Foi legal ver os objetos passados de pai para filho. Os objetos que mais gostei foi um vídeo game muito diferente e um cachimbo igual ao do Saci Pererê”. Disse Clésio Lucas de Castro Visa, de oito anos.  “Eu trouxe um mini baú e uma xícara. Conheci muitas coisas novas, que eu nunca tinha imaginado. O que mais gostei foi do ferro a brasa, achei muito legal”.  Disse Hannah Evelyn Sant’Anna, aniversariante do dia, completando nove anos.

Veja: Histáoria de ontem contada hoje.