Com as mudanças, passa a ser exigida nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, o estudante não pode ter zerado a redação para obter o financiamento. Antes, era preciso apenas ter feito o exame.
A portaria proíbe, ainda, que o aluno acumule bolsa Programa Universidade para Todos (ProUni) e o financiamento em cursos diferentes. A complementação das bolsas parciais no mesmo curso e na mesma instituição continua sendo permitida.
As instituições de ensino superior privadas ficaram insatisfeitas com as mudanças e buscam diálogo com o Ministério da Educação. De acordo com Luiz Cláudio Costa, o diálogo com as instituições será mantido, seguindo o pressuposto da qualidade.
“O ministério dialoga, como sempre faz, com todo os setores, mas dentro do pressuposto da qualidade. O diálogo é permanente”, disse Costa, acrescentando que esta é a orientação do ministro da Educação, Cid Gomes.
“O primeiro compromisso do ministro Cid Gomes com o Ministério da Educação é com a qualidade. É o que também espera a sociedade. Temos de ter muita atenção para que nossos jovens tenham mais oportunidades na educação superior, mas sempre com esse pressuposto da qualidade”.
No último dia 21, a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) recorreu à Justiça contra as alterações. A federação protocolou mandado de segurança coletivo, pedindo liminar protetiva para que as mudanças não sejam aplicadas. Agência Brasil