Agência FAPESP – O Estado de São Paulo tem 4,3 milhões de idosos, e, em 2020, serão mais de 7 milhões, de acordo com o Índice Futuridade, ferramenta do Plano Estadual para a Pessoa Idosa que foi apresentada na quinta-feira (28/5), no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.
O índice, elaborado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), mensura a assistência prestada à pessoa idosa em termos de serviços, programas e iniciativas da gestão pública municipal.
Desenvolvida em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a ferramenta foi validada pelo Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (ONU) de acordo com o conceito de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Futuridade, cujo desenvolvimento teve a colaboração de um grupo consultivo formado por especialistas nas mais diversas áreas de atenção ao idoso, é resultado da média ponderada de três dimensões: “Ações de proteção social básica e especial para o idoso”, “Participação” e “Condições de saúde da pessoa idosa”.
O resultado é um índice que varia de 0 a 100, sendo que, quanto mais próximo de 100, melhor é a atuação do município com relação às políticas direcionadas à população idosa.
Um dos objetivos é possibilitar aos gestores públicos a identificação, o monitoramento e o planejamento de ações para a faixa etária, à medida que eles podem, por exemplo, se espelhar em iniciativas de cidades do mesmo porte mais bem colocadas no ranking.
O instrumento servirá ainda de base para outras ações do governo do Estado como o incentivo aos municípios para a criação de uma rede de proteção ao idoso, a inclusão do tema envelhecimento no currículo das escolas estaduais e a ampliação de projetos de inclusão digital.