Governo de Minas Gerais distribui óculos para estudantes

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 O mundo passou a ter cara nova para um grupo de aproximadamente 50 alunos da rede estadual de Minas Gerais. Estudantes das escolas Necésio Tavares e Doutor Antônio Augusto Soares Canedo, ambas em Belo Horizonte, ganharam um novo parceiro em suas vidas: os óculos. “Eu gostei muito de ganhar esses óculos. Estou vendo as letrinhas que antes não conseguia enxergar”, explica a estudante Joyce Luciana Silva de Andrade, 8 anos, da Escola Necésio Tavares.

Assim como ela, outros estudantes também passam a ter a oportunidade de ver às várias formas que o mundo apresenta, inclusive nas ‘viagens’ que a literatura costuma levar. “Hoje eu peguei uma história e consegui ler tudo direitinho”, lembra Jucyara Santos Duarte, que estuda na mesma escola de Joyce.

O ‘Projeto Boa Visão – Enxergando o Futuro’ é desenvolvido em parceria pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte, Sindicato do Comércio Óptico do Estado de Minas Gerais e a MG Marketing de Negócios.

Para que se chegasse ao grupo, de aproximadamente 50 estudantes, foram realizados, em julho deste ano, exames de triagem de testes de acuidade visual e consulta oftalmológica. Após a identificação dos resultados, os estudantes foram encaminhados para a escolha dos óculos. A avaliação foi feita com 100 alunos das duas escolas, como um projeto piloto.

Com a ação, a diretora da Escola Necésio Tavares acredita que a expectativa agora se concentra em uma melhora no desempenho desses estudantes. “Estávamos acreditando que os meninos tinham muita dificuldade de aprendizado e nem o reforço escolar adiantava. Com o projeto, fizemos os exames e constatamos que a dificuldade era visual. Essa mudança vai influenciar e muito. Eles vão poder visualizar o que está sendo dado na sala de aula, o que vai levar a um desenvolvimento pedagógico”, ressalta Marly do Carmo Soares Barreto de Melo.

O próximo passo será o de acompanhar o desempenho desses estudantes em sala de aula e verificar se, com o auxílio dos óculos, os alunos conseguirão aprimorar seus conhecimentos nas escolas. “As professoras vão acompanhar esses alunos em sala para que possam ser produzidos relatórios sobre o desempenho de cada um deles”, explica uma das coordenadoras do Programa de Intervenção Pedagógica da Secretaria de Estado da Educação, Vera Temponi.

 

 

Agência Minas

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