Explosão da arte

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Por Devair Guimarães de Oliveira

Eles aparecem uma vez ou outra, nas ruas produzem suas pinturas em azulejos, na hora e na frente de seus expectadores, sua habilidade é incrível. Nem é preciso falar do encantamento das pessoas que param para assistir, em três dias em Manhuaçu, fez mais de 50 peças, no valor de R$ 20,00 cada, todos que passavam se encantavam com a arte do paulistano um verdadeiro artista.

Fernando Preto como prefere ser chamado e Késsia Cristina chegaram a cidade de Manhuaçu dia 19 e no calçadão da Praça 5 Novembro estendeu seu pano e com uma técnica impressionante usando as mãos e pequenos pedaços de espumas, em poucos minutos revelava a obra artística para a admiração dos expectadores.

Hoje aos 26 anos, Fernando que é natural de Itaquera estado de São Paulo diz que desde que viu pela primeira essa técnica teve interesse em aprender esse tipo de arte, que somente observando, acabou adquirindo conhecimento na área. Aos 12 anos começou a praticar essa técnica. Já viajou por vários estados brasileiros e algumas viagens internacionais, passando por Bolívia, Uruguai, Guiana entre outros, divulgando seu trabalho. Sua técnica é denominada Explosão Digital, devido à rapidez e precisão de seus traços, imprimindo paisagens belíssimas. Seu trabalho já ganhou espaço na França, Japão e China, desenvolvendo telas, grafite e artes plástica em geral.

Seu público é grande, por onde passa é bem recebido e seu trabalho valorizado, ele não sabe a quantidade precisa de seu trabalho, mas afirma que produziu milhares de peças, das mais variadas modalidades.

“Késsia minha companheira está comigo há um ano e três meses e me ajuda bastante ela faz quadros com pincéis e prefere fazê-lo longe do público ela tem 22 anos, mineira de Belo Horizonte”.

Em entrevista ao Jornal das Montanhas, Fernando disse que na véspera do dia das mães do ano passado, em Barbacena Minas Gerais, em um só dia, foram produzidas e vendidas 128 peças a R$20,00 cada uma.

Fernando já esteve presente em Manhuaçu no Natal do ano de 2006 e voltou porque achou a cidade muito legal.

“Sempre tem alguém interessado e dando atenção as obras do artista, é o brasileiro mostrando sua arte.

Não tenho muito, não tenho nada, ao mesmo tempo tenho tudo que quero”. Concluiu Fernando.

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