A chapa única que se apresentou para o pleito foi eleita por aclamação, com unanimidade. Os convidados presentes, que haviam participado instantes antes a reunião da AML (Academia Manhuaçuense de Letras), acompanharam este importante momento para a Fundação Manhuaçuense de Cultura.
Responsável pela administração do Palácio da Cultura de Manhuaçu e suporte à Academia Manhuaçuense de Letras, entre outros atributos, a Fundação Manhuaçuense de Cultura era presidida pela Professora Maria de Lourdes Viana. A acadêmica havia sido eleita Vice-presidente da entidade na eleição anterior, em chapa presidida pelo saudoso Professor e Advogado Milton Guimarães Pinto. Com o falecimento deste, em Abril de 2011, fato que consternou a toda sociedade, Maria de Lourdes assumiu a frente dos trabalhos da fundação até a presente data, cumprindo com honradez e pontualidade todos os ditames do regimento interno da instituição.
A nova diretoria tem a seguinte composição: Presidente: Médico Dr. Fábio Araújo de Sá, Vice-presidente: Prof. Eduardo Arthur de Magalhães Portilho, 1ª Secretária: Prof.ª Heb Maria Vaz Bechara, 2º Sec.: SJ de Moraes, 1º Tesoureiro: Dr. Luiz Gonzaga Amorim e 2º Tesoureiro: Márcio Eustáquio da Rocha, além dos Conselhos Fiscal e Curador.
A ex-presidente Maria de Lourdes Viana lembrou a necessidade de reforma do telhado da Casa de Cultura, de modo que o recinto possa receber o público com segurança.
O Presidente eleito da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Dr. Fábio Araújo de Sá, agradeceu a total aprovação da chapa e adiantou que a nova diretoria buscará inovações. “É uma honra realmente assumirmos um cargo de tanta expressão. Para nós, que gostamos da cultura, que trabalhamos com isto e queremos vê-la melhorar na cidade, é uma oportunidade muito boa. A equipe que está conosco, toda a diretoria, são pessoas muito idôneas, que sempre trabalharam a cultura, e, de uma forma ou de outra, sempre estiveram envolvidas nisto. Entendo que o nosso momento é agora. Sempre refiro que em nossa cidade, nosso problema não é financeiro, nem econômico, é cultural. Penso que teremos um tempo bom para trabalhar e queremos fazer isto de uma forma diferente. Tanto a Academia de Letras quanto a Fundação Manhuaçuense de Cultura, não podem ser instituições herméticas, fechadas. Precisamos envolver toda a comunidade, principalmente os mais jovens, os quais serão os futuros acadêmicos. Precisamos da participação de empresas locais, que através das leis de incentivos fiscais possam contribuir, investindo na cultura. Vamos fazer uma administração participativa, pois acredito que dessa forma os objetivos serão alcançados de forma mais rápida e eficiente”, destacou.
Em entrevista, Dr. Fábio Araújo de Sá, que recentemente assumiu a função de Vice-presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Manhuaçu, relatou que a intenção será realizar um trabalho consolidado e engajado a favor da cultura da cidade.
Thomaz Júnior
Casa de Cultura de Manhuaçu