Eles são “Românticos Demais”! Não só no título da turnê que tem apresentado no Brasil todo e, nos dias 17 e 18, em São Paulo, como nas atitudes com as suas amadas, Graciele Lacerda e Flávia Fonseca, respectivamente, que marcaram presença nos dois dias de show. Estamos falando de Zezé Di Camargo e Luciano, que mostraram para o público paulistano um repertório que os consagra em 28 anos de sucesso. Com ingressos esgotados, os dois filhos de Francisco e Helena abriram as portas para o Unimed Hall, como assim agora passa a ser chamada a casa de espetáculo Credicard.
No show, além de grandes hits como “Pra mudar minha vida’, “Sonho de Amor”, “A ferro e fogo”, “Sem medo de ser feliz”, “Como um anjo”, “Mentes tão bem”, “Dou a vida por um beijo”, “Pior é te Perder”, “Você vai ver”, “Pão de mel” , “Pra não pensar em você”, “No dia em que saí de casa” e “É o amor”, Zezé Di Camargo e Luciano fizeram homenagens aos AMIGOS com “Não aprendi a dizer adeus” e “Nascemos só para cantar”.
Plateia VIP
A presença de Wanessa Camargo com o marido Marcus Buaiz, o irmão Igor e os primos Nathan, Isabella e Helena deu o tom da união do clã Camargo.
O governador de São Paulo, João Dória Júnior, as atrizes Mônica Martelii e Mônica Carvalho (essa acompanhada do marido Alaor Paris), o casal Hugo Pena e Manoela Diniz, a empresária Mônica Burgos (da Avatim), além do dono da casa, Fernando Altério e do Youtuber e humorista João Quirino foram alguns dos amigos e famosos que marcaram presença na turnê paulistana.
O ESPETÁCULO:
Nem Zezé Di Camargo e Luciano sabem muito bem como é que 28 anos se passaram desde que “É o Amor” se consagrou de Norte a Sul do país, sendo, de tempos em tempos, regravada pelas vozes mais plurais da Música Brasileira. Mais que isso: por mais planejamento que tenham traçado nessas décadas, parece espantoso até para eles o fato de estarem em voga de modo tão constante, por todo esse tempo, período que parece um grão na história da humanidade, mas que tem absoluta relevância no quebra-cabeça da vida da gente.
A profundidade que se faz presente nessa história, de certa forma, inspira a ilusão ótica dos painéis de LED que estampam imagens e cenários ao fundo do palco de “Romântico Demais”, show que celebra, em grande estilo, a apresentação dos 2 Filhos de Francisco, no CREDICARD HALL, dias 17 e 18 de outubro. Ocasião em que eles relembram grandes hits e homenageiam os amigos Leonardo, Chitãozinho e Xororó, em “Não aprendi dizer adeus” e “Nascemos só pra cantar”, respectivamente.
Com muitas imagens em telões e efeitos de luzes, “Romântico Demais” é “uma viagem no tempo”. “Teremos aquelas canções que não necessariamente foram trabalhadas nas rádios, de 1991 para cá, mas que o público gosta e sempre cantou e pediu nos shows. Agora, atendemos os pedidos.
Segundo Zezé Di Camargo, no repertório, o público poderá contemplar um pedacinho de cada época da dupla, durante toda a sua trajetória. “Vai ser um show especial para os fãs, num lugar em que a gente morre de amores, o Credicard.” Luciano completa: “Preparem-se que vai ser bom demais como sempre fizemos nesta casa que faz parte da nossa história.”
SINÔNIMO DE SUCESSO:
São mais de 40 milhões de cópias vendidas. Só no Brasil, somam cerca de 120 shows por ano, com público médio de 30 mil pessoas, enquanto avançam fronteiras pelo mercado latino vizinho ao Brasil, com sucesso esplendoroso. A façanha maior, no entanto, está na permanência constante no top das paradas de sucesso durante esses 28 anos. Em 2005, quando a dupla empresou sua história ao cinema para o longa-metragem “2 Filhos de Francisco”, as bilheterias fizeram jus à saga da família Camargo, com mais seis milhões de ingressos vendidos. Em 2018 eles também estiveram em cartaz com o musical sobre eles, uma produção brilhantemente assinada pela T4F.
A “viagem no tempo”, que agora se apresenta, surge como oportunidade rara, e muito especial em razão da celebração pelos 28 anos de uma história de sucesso, de percorrer toda essa linha do tempo por meio das canções que fazem sua trilha sonora. E, ouvindo todo o repertório, é de se perguntar se realmente se passaram quase três décadas, ou se tudo parece ter sido cantado ontem mesmo, um pouco pela falta de noção que a velocidade do tempo nos impõe, um pouco pela permanência dessas canções na nossa memória afetiva. Que Bom!
Arleyde Caldi