Hoje, quinta-feira (24), celebra o Dia do Mundial de Combate a Poliomielite

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Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia do Mundial de Combate a Poliomielite, a vacina de poliomielite ocupa um papel fundamental na saúde dos pequenos. Para marcar tal importância, esta é uma doença causada pelo poliovírus e chamada também de paralisia infantil, que afeta crianças menores de 4 anos e adultos.

O Dia Mundial de Combate à Poliomielite foi estabelecido pelo Rotary Internacional para celebrar o nascimento de Jonas Salk, líder da primeira equipe que desenvolveu uma vacina contra a poliomielite. Existem duas vacinas contra a poliomielite: a VPO (vacina pólio oral) ou Sabin, também conhecida por ser a vacina da gotinha; e a VIP (vacina inativada pólio) ou Salk, administrada por via intramuscular. As vacinas são conhecidas pelos nomes dos cientistas Jonas Salk e Albert Sabin, que desenvolveram as duas modalidades de imunizantes para a doença.

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus (inicialmente dos sorotipos 1, 2, 3, dos quais apenas o de tipo 1 continua circulando), podendo infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas).
Acomete principalmente crianças até os 5 anos de idade, mas também pode infectar adultos que não foram imunizados.

Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves se instala a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores. Não existe tratamento específico – todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas para receberem tratamento dos sintomas, conforme o quadro clínico do paciente.

As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais incluem problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar; atrofia muscular; hipersensibilidade ao toque.

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