Raízes- É manhuaçuense de coração, tem o título de cidadã desta cidade mais realmente é natural de Tombos. Seu pai era João de Paula Campos nascido em Diamantina. A mãe era Maria do Carmo Figueiredo Campos, natural de Tombos. Na família eram nove irmãos. Veio para Manhuaçu em 1930 para estudar, morando na casa do irmão Amintas Campos que com a revolução teve de fugir para Caratinga. Assim teve de morar com a família de Dª Jupira Wellerson, uma família de muita tradição, que recebeu muito bem ela e os considerou morar como sua segunda família. Quando Amintas voltou para Manhuaçu, tornou a morar com ele. Terminou seu curso Normal e foi trabalhar no Colégio Manhuaçu como inspetora de alunos, cuidando da disciplina , iniciando assim sua carreira em escolas. A convite, Prof. Juventino Nunes, pegou duas classes de cursos primário, as quais eram juntas de duas a duas classes na mesma sala de aula. Depois foi lecionar no curso Propedêutico na mesma escola e também no curso ginasial, com os quais se deu muito bem. Era bem novinha, muito elegante e se trajava sempre impecavelmente. Depois foi lecionar também geografia e história na Escola Oficial de Manhuaçu, e já nesta época gozando de grande conceito na cidade. Sempre progredindo passou também a ministrar aulas de ciências. Trabalhava agora em dois estabelecimentos, a fama de Dª Ilza crescia cada vez mais, realizando muitos trabalhos extracurriculares com seus alunos, destacando-se na excursão na serra da Caparaó no pico da Bandeira , onde foi orientada por dois professores do RJ Osvaldo Frota Pessoa e Nilton dos Santos, e de acordo com eles, fizeram tudo o que foi pedido. Eles eram professores de museu e classificaram várias plantas existentes lá da serra. Acharam uma buldílea desconhecida, em toda parte do mundo, não havia nenhuma igual aquela espécie. Encontraram apenas sementes, que foram levadas pelo cientista Brad, e por isso deram o nome de Brad a planta, mais no livro em sua publicação, os nomes de Dª Ilza, da escola e de todos que colaboraram com a descoberta tinham sido consignados. A excursão em si foi ótima. Levaram barracas, mochilas e conseguiram uma guia e colaboração de todos participantes. Na verdade atingir o pico foi um verdadeiro esporte radical, enfrentaram o vento, o frio e o cansaço mas valeu… ficamos muito conhecidos por toda parte das cidades vizinhas.
Certa vez, a convite do prefeito Altamir Garcia e do inspetor Federal de Ensino José Almeida da Silva, fomos ao palácio da Mangabeiras, estava lá o Secretário Abgar Renault que ao ser apresentado ao grupo de Manhuaçu, prontamente reconheceu a professora dizendo “Ah esta é a professora que deu nome a bromélia e que levou os alunos á Caparaó’’ Dª Ilza era assim, alegre bem disposta e sempre inventando ideias novas. Lecionou vários anos da direção da Escola Normal durante três anos. Contou com a colaboração das colegas Siria Thebit, Nazira Feres, Pearl White, Maria Dulce e muitas outras, cujo convívio foi ótimo. A escola representou um tanto de minha vida. Disse ela.
Dona Ilza foi minha professora de ciencias na decada de 1960. Hoje sou professora tambem, na area de geociencias. Sugiro um encontro de ex alunos feito pela casa de cultura, seria legal Siria Thebit, Nazira Feres, Pearl White, tambem foram minhas professoras.
Dona Ilza,Dona Síria,Dona Pearl White ,que
saudade do Curso Ginasial da Escola Normal
Oficial de Manhuaçu !
1957 a 1960
Dona Ilza ,Dona Síria, Dona Pearl White ,
quanta saudade do Curso Ginasial da Escola
Normal.Elas marcaram minha vida estudantil.
Dona Ilza se destacava pela elegância e
altivez, Ciências e Geografia como uma verdadeira Mestra,aprendi muito com ela.
Onde ela estiver receba o meu abraço de gratidão.
10 de abril de 2012
Sou sobrinho da do Ilza, moro no Rio Grande do Sul, meu pai era irmão da Dana Ilza. Tive o prazer de conhece-la em 1990, quando fui a Munhuaçu.
Minha tia se se destacava pela sua cultura e por ser uma mulher muito elegante.