História das histórias do evangelho na Alemanha e Estados Unidos

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Por Devair G. Oliveira
Quando a maioria das igrejas fecharem suas portas nos Estados Unidos e Europa de onde virá os missionários para resgatarem os valores cristãos, com a evolução científica e tecnológicas muitas pessoas acabam se afastando do convívio religioso e acabam se afastando de Deus.

Interessante notar, quando as pessoas perdem os valores cristãos, a mente fica cauterizado e aí já não existem mais aquela ligação entre o espírito de Deus e o nosso espírito: Romanos 8: 16:18 o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros…e quando se perdem essa ligação com Deus, as pessoas não têm mais aquela intuição te alertando do certo e do errado. A história da Bíblia está cheia de histórias, exemplos de acontecimentos e de milagres e isso acompanhou os apóstolos, os evangelistas e os missionários até os dias de hoje: João 11:40 Disse lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a gloria de Deus? Não só na Bíblia, as histórias da humanidade estão cheias de exemplos de homens e mulheres que através de suas vidas influenciaram gerações, começando pela Bíblia Paulo – Evangelista e apóstolo. Quem passou por mais dor e sofrimento nesta vida por amor a Cristo do que o apóstolo Paulo? – JOÃO BATISTA Jesus disse sobre João que entre os homens nascidos de mulheres não havia ninguém maior que ele (Mt 11.11).
ABRAÃO, O FIEL – Quem foi mais fiel que Abraão? Ele estava disposto a sacrificar seu próprio filho em obediência a Deus. – MOISÉS, O MANSO. Diz-se de Moisés que ele foi o homem mais manso e humilde na face da terra (Nm 12.3), mas isso não significa que ele era fraco. JÓ, O JUSTO – Tantas são as pessoas que têm abandonado as fileiras simplesmente porque as coisas não estão indo bem para elas. Deus nunca nos promete felicidade nesta vida e Jó é o exemplo cabal disso. Jó sofreu tanto e mesmo assim conseguiu dizer: “embora ele me mate, ainda assim esperarei nele…” (Jó 13.15).
Estamos nos anos 2023, e assim como os homens citados da Bíblia, os exemplos continuam nos dias de hoje.

Infelizmente hoje tanto na Alemanha quanto nos Estados Unidos que foram importantes na evangelização de outros países,  dentro de pouco tempo, estes países como o Brasil com mais de 70 milhões de evangélicos terão que enviar missionários para pregar o evangelho nestes países, onde há uma diminuição do número de cristãos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
George Whitefield, (16 de dezembro de 1714 – 30 de setembro de 1770) foi um pastor anglicano itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na Grã-Bretanha e, principalmente, nas colônias britânicas norte-americanas. Seu ministério teve enorme impacto sobre a ideologia americana.

Conhecido como o “príncipe dos pregadores ao ar livre”, foi o evangelista mais conhecido do século XVIII. Pregou durante 35 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos, quebrou as tradições estabelecidas a respeito da pregação e abriu o caminho para a evangelização de massa. Enquanto jovem sua sede de Deus o tornou consciente de que o Senhor tinha um plano para sua vida. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas vezes ia ao culto duas vezes por dia. Na Universidade de Oxford (Inglaterra) cooperou com os irmãos João e Charles Wesley, participando com eles no “Clube Santo”.

Friedrich von Bodelschwingh (pai) (1831-1910)
O pai de Bethel (bei Bielefeld)

01/03/2010

Em Tecklenburg, no sudoeste de Hamburgo, na Alemanha, vivia a família dos Von Bodelschwingh. O pai era presidente da Província do Reno. A mãe, já com cinco filhos, e grávida do sexto, após ler um livro do pregador Hofacker, pediu a Deus que colocasse a criança a seu serviço. Nasceu, em 1831, Friedrich.

Quando ele fez onze anos, o pai foi chamado para Berlim para ser Ministro das Finanças. Lá, Friedrich, muitas vezes, brincava com o filho do Rei.

Após terminar o ginásio, Friedrich queria dedicar-se à agricultura e fez um estágio perto de Berlim, no Oderbruch, uma baixada onde o governo da Prússia tinha conseguido transformar banhados em terras férteis, por meio de drenagens.

O serviço militar, que ele iniciou depois, só teve que prestar durante nove meses. Por causa de uma pontada grave no pulmão, ele foi declarado inválido. Depois da recuperação, Friedrich não sabia o que ia fazer. Viajou, com um amigo para o nordeste da Alemanha, para a Pomerânia, onde o pai do amigo tinha terras. Ele foi convidado para supervisionar uma parte da propriedade. Depois de um ano e meio, – ele tinha vinte e dois anos – ficou responsável por tudo, tendo que orientar e supervisionar os empregados. Eram muitos empregados, e uma boa parte estava endividada com o dono. Friedrich viu que o maior problema era o alcoolismo que deixava muitas famílias passar fome, porque todo o dinheiro ia logo para a bebida. Friedrich, então, fez uma distribuição semanal de alimentos, além de promover festas nos domingos, onde reunia o pessoal ao ar livre. Ali, ele cuidava do corpo e da alma dos participantes: com palavras e ensinamentos da Bíblia, com orações, com uma distribuição de bolos e frutas e jogos para todas as idades.

No último ano que trabalhou na Pomerânia, a partir de um folheto e uma pregação na Igreja, Friedrich teve a certeza de que queria ser Pastor ou missionário. Antes da sua decisão, dois acidentes, quando caiu do seu cavalo, lhe permitiam dirigir os seus pensamentos a Deus e pedir que Ele lhe mostrasse o seu caminho.

Bodelschwingh foi para o sul e estudou teologia na Universidade de Basel, ao mesmo tempo que participava das atividades na Casa de Missão desta cidade. Neste tempo conheceu, também, o Pastor Blumhardt.

Ele terminou o seu curso de teologia nas Universidades de Erlangen e Berlim. Em Berlim, paralelamente à universidade, fez um curso de enfermagem. Ele queria preparar-se bem para ser missionário.

O chamado veio, mas não para um lugar muito distante. O velho Pastor de Paris, que cuidava dos alemães nesta cidade, chamou-o, em 1858, para cuidar das crianças dos membros da sua Comunidade. Os pais das crianças trabalhavam como garis, ou juntavam lixo. A maioria das famílias veio da Alemanha, quando, por motivo de construção de fábricas, perderam o seu sustento: o trabalho manual não era mais preciso. Ao todo, havia cem mil alemães em Paris.

Friedrich encontrou muita pobreza e abandono espiritual. Nos dois quartos que ocupava em Paris, ele começou a reunir as crianças, para contar para elas as histórias da Bíblia. Ao mesmo tempo, ensinava a ler e escrever. Não demorou, e ele estava à procura de um lugar, onde havia mais espaço. Quando, um dia, caminhava numa das favelas, ele passou por um pequeno morro. Teve a impressão de que ouvia uma voz, dizendo: “Este morro é do Senhor”. Ele conseguiu alugá-lo e construiu um chalé com três salinhas, que serviam como sala de aula e moradia para ele e um professor. Aos domingos, removendo as paredes entre as salinhas, o chalé virava igreja da Comunidade.

Quando o velho Pastor deixou Paris, Friedrich von Bodelschwingh cuidava de tudo. Com o crescimento da Comunidade, Friedrich queria uma solução mais definitiva e conseguiu comprar o morro. Depois, com a ajuda dos amigos na Alemanha, foi possível construir uma pequena igreja e uma casa com dois andares para as moradias do Pastor e do professor. Nessa época, ele casou. Mais tarde, ele dizia de sua esposa: “Durante 34 anos, ela orava por mim, ela me consolava, ela cuidava do meu corpo, ela me alertava, ela me amava”.

Em 1864, Pastor Bodelschwingh foi chamado para assumir o pastorado de Hellwig, na Alemanha. O começo foi difícil, pois era uma comunidade adormecida. Aos poucos, Pastor Bodelschwingh, pregando de maneira simples e agindo com amor, conseguiu mudanças muito positivas. Só que, no fim do ano de 1869, houve um surto de difteria. Os quatro filhos dos Bodelschwingh ficaram doentes e morreram.

Nos relatos de Bodelschwingh sobre essas poucas semanas, lemos que as quatro crianças morreram com tanta fé e com tanta certeza do encontro com Jesus e com aqueles que já morreram – ou, um dia, com seus pais – , que elas os consolaram, quando os viram tristes.

Em 1871, veio o chamado para Bielefeld, onde faltava um Pastor para construir um prédio definitivo para a Casa Matriz de Diaconisas, além de cuidar de uma casa com epilépticos.

Com Bodelschwingh o trabalho cresceu em muitas dimensões. Outros doentes ou necessitados chamaram atenção de Bodelschwingh. Desde o começo de sua atividade, em 1871, até 1910, quando faleceu, foram construídos lares, casas, oficinas e uma Igreja, de maneira, que, aos poucos, nasceu uma cidade com muitas “filiais” (abrigos e lares com oficinas em outros lugares).

Todos os prédios têm nomes bíblicos. O nome da primeira casa grande para epilépticos, Bethel, deu o nome para toda a instituição que, em 1910, abrigava quatro mil pessoas, entre abrigados e pessoas atendentes. Hoje, quase cem anos depois, o número é bem mais alto.

Pontos altos na vida em Bethel eram os cultos ou os encontros de trombones ao ar livre, num grande terreno no meio da floresta. Nesses dias, quem não conseguia caminhar, era levado para lá. Todos se reuniam para o culto festivo com canto, acompanhado de trombones. Quem dirigia o coro dos trombones era o Pastor Kuhlo, que, desde 1891, dirigiu a Casa dos Irmãos. Ele era conhecido pela sua originalidade e vitalidade. Foi ele quem conseguiu organizar o trabalho dos coros de trombones em toda a Alemanha.

Entre os abrigados, encontravam-se, além de muitos epilépticos e outros doentes, homens sem-teto, que moravam em abrigos nos mais diversos lugares da Alemanha. Nestes abrigos, longe de bares para comprar bebidas, eles encontravam trabalho e um lar, especialmente nos invernos.

Bodelschwingh observava que, nas universidades, muitos estudantes perdiam a sua fé por causa do estudo crítico da Bíblia. Para formar Pastores com o fundamento nos ensinos bíblicos, foi criada, em 1905, uma Escola de Teologia.

Depois de 1884, Bethel também mandou missionários para a África, para o estado que hoje é a Tanzania.

Os Bodelschwingh não ficaram sem filhos. Dos quatro filhos que nasceram depois, um trabalhava junto com o pai e ocupou, depois da morte dele, o seu lugar. Como ele tinha o mesmo nome, fala-se de “Pai Bodelschwingh” e de “Pastor Fritz”. Este filho, o “Pastor Fritz”, conseguiu, na época de Hitler, evitar que doentes de Bethel fossem deportados e eliminados pelos nazistas, que consideravam essas pessoas como “não merecedores da vida”.

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