Casa de Cultura

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A casa de Cultura teve o prazer de apresentar o Maestro Nhemias, este manhuaçuense que esteve andando pelo Rio de Janeiro. E agora veio se juntar a nós, para nos prestigiar. Ele é especialista em Coral, mostrou sua bela voz, cantando “Solo Mio” e depois “Torno Sorriento”, acompanhado do músico Zezinho que muito tem contribuído com as festividades de Manhuaçu exibindo suas eximias execuções.

O salão estava muito bem ornamentado. Ao fim da cantata do Maestro, Silvia Carvalho fez uso da palavra: “Caros amigos, a vida é formada por sensibilidades e sonhos. A arte faz parte da vida, que representa algo mais do que simples momentos. Vidas que relatam histórias que encobre sonhos. Sonhos que realizamos com o passar dos tempos. A pintura tornou-se parte da minha vida. Gostaria que vocês sentissem o quanto é importante a realização de um sonho. É como se desde um sono e abrir a janela e descobrir um jardim que necessita de ser fecundado. É como estar aqui hoje e relembrar com carinho os primeiros traços que coloquei numa tela. Iniciei a pintura com a face de Jesus Cristo, que me iluminou nos caminhos da arte. Logo que a Casa de Cultura me ofereceu esta oportunidade, fiquei extremamente feliz e aceitei, com certo receio confesso, mas a alegria foi maior que o meu medo. Acreditei-me, dei toda a devoção para chegar ao objetivo desejado que era oferecer a todos, um pouco da minha vida. Finalizando não poderia deixar de lembrar  da minha primeira educadora, foi minha irmã Dalva, em oração,  apresento-a toda minha gratidão. Agradeço também ao Celso, Dulce, e a minha família, que com paciência e carinho me apoiaram. Agrade ço ainda, de um modo especial, esta Casa de Cultura, na pessoa de D. IIza que está me proporcionado esta oportunidade junto com todos vocês.  Quero dedicar esta exposição, a todas as pessoas homenageadas em cada quadro aqui exposto. “ Obrigada!”

Também fez uso da palavra a outra artista que se encontrava presente, MARIA Maria, pseudônimo Maria Terezinha Carvalho. “Agradeço a oportunidade de mostrar minhas obras aqui, graças a bondade da D. IIza Campos, pessoa de grande visão no campo político e cultural. E é por isso que está ocupando esse cargo que requer grande responsabilidade. Na opinião das artistas, a prata da Casa é D. IIza Campos, uma figura de grande importância, abrindo as portas e formando o hábito de apreciar o que é belo em todos os campos da arte. Obrigada”.

Na abertura da exposição quem cortou a fita de entrada foi o filho de Maria Maria, tendo assim dado inicio ao evento proporcionando aos presentes o ensejo de apreciarem a bela amostra dos quadros de Silvia e Maria Maria. Alyson Campos Sad foi convidado a descerrar o primeiro quadro.

 

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